O tradicional quadro “Giro pelo Brasil”, exibido no programa Giro do Boi desta quarta-feira, 15 de janeiro, destacou o excelente padrão de qualidade dos abates realizados na Fazenda Santa Rosa, localizada em Bela Vista, MS. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
O pecuarista Sérgio Galeano Brandão apresentou um lote impressionante que reforça o compromisso com a produção de carne segura e de qualidade para os mercados brasileiro e internacional.
Gado pesado e de alta qualidade no abate
Foram levados para abate 180 bois com peso médio de 345 kg (23 arrobas) e 100 novilhas pesando, em média, 267,15 kg (17,81 arrobas).
As novilhas atenderam os critérios de excelência do Protocolo 1953, reafirmando o cuidado e o rigor técnico na seleção genética e na terminação dos animais.
Protocolo 1953: um marco na pecuária de qualidade
O Protocolo 1953 é uma iniciativa que reconhece e valoriza bovinos de cruzamento industrial com genética superior, oferecendo bonificações aos pecuaristas que investem na produção de carne premium.
As novilhas abatidas na unidade da Friboi em Bela Vista, originadas pelo especialista Valdir Donizete Peromingo, foram classificadas dentro desse padrão, garantindo melhor remuneração ao produtor e carne de excelência ao consumidor.
Compromisso com a prateleira de cima da pecuária brasileira
Com essa entrega, Sérgio Galeano Brandão demonstrou como o investimento em genética Angus, aliado à boa gestão e ao uso de protocolos de qualidade, pode transformar a pecuária em um negócio mais lucrativo e sustentável.
Exemplos como o da Fazenda Santa Rosa inspiram outros produtores e mostram o potencial do Brasil na produção de carne de alta qualidade.
O que é o Protocolo 1953?
O Protocolo 1953, que garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País. Lançado em 2018, o Protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.
Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças taurinas).
Cruzamento industrial de valor agregado ao pecuarista
O programa abriu uma porta para valorizar não só animais cruzados com Angus, mas de demais raças com sangue taurino como Hereford, Charolês, Blonde D’Aquitaine e demais animais de raças sintéticas como o Canchim.
No entanto, para trilhar o caminho da produção de um bovino que gera uma carne de qualidade não depende somente da genética.
A alimentação do gado foi um ponto fundamental, pois o animal precisa ter um acabamento de gordura adequado.
Bovinos machos, só castrado mesmo
Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos para serem classificados no programa.
As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais. Confira a entrevista na íntegra para saber os detalhes desse programa que está elevando os ganhos da arroba do boi pelo País.
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