Limpeza de pastagem contribui para dobrar a produção de matéria seca por m²

Testes apontaram que áreas de pastagens infestadas que produziam 1,2 kg de MS por metro quadrado passaram a produzir 3 kg depois do uso de defensivos

No quadro Giro pelo Brasil desta sexta-feira, dia 17, o administrador e representante franqueado da linha de pastagens da Dow, André Luiz Silva, concedeu entrevista ao apresentador Mauro Sérgio Ortega destacando a importância da limpeza de pastagens para a produção de matéria seca (MS). Segundo o profissional, testes realizados pela companhia comprovaram que a capacidade produtiva de MS em em áreas limpas é mais do que duas vezes maior do que a constatada em pastagens infestadas. Enquanto as áreas com ervas daninhas produzem 1,2 kg por m², as pastagens tratadas com defensivos foliares produziram 3 kg de matéria seca por m².

“O ponto fundamental é entender que a erva daninha é nativa da região da fazenda, está acostumada às características climática do bioma e vai se sentir muito mais confortável naquele espaço e se desenvolve primeiro. A partir desse momento, ela gera sombra, compete pelos nutrientes e algumas variedades têm profundidade de raiz muito grande, sequestra água da forrageira. Isso compromete a fotossíntese e a pastagem não se desenvolve, acaba com a capacidade da fazenda aumentar sua lotação por hectare”, especificou Silva.

Ainda de acordo com o representante, o pecuarista tem o desafio de espelhar seu modelo produtivo com o da agricultura. “O produtor precisa se conscientizar e fazer análise de solo, verificar as necessidades nutricionais daquela área e aí sim chegar a um padrão de produção de pastagem de excelente qualidade para alimentar o gado”, observou.

Confira sua participação na íntegra no programa Giro do Boi:

 

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