Boi inteiro ou castrado? Pasto ou confinamento? Análise sensorial descobre preferências dos consumidores

Sérgio Pflanzer, professor da FEA/Unicamp, conduz avaliação entre consumidores e descobre qual é a aceitação por carnes advindas de diferentes sistemas produtivos de pecuária de corte

No início de junho de 2017, o professor da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas (FEA/Unicamp), Sérgio Pflanzer, fez uma demonstração de análise sensorial de quatro diferentes amostras de carne bovina utilizando consumidores como juízes. A dinâmica foi realizada durante a feira Beef Expo, que aconteceu na capital São Paulo, e teve o intuito de analisar e interpretar como as características dos alimentos foram percebidas pelos sentidos do público presente.

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Segundo o próprio professor, embora o experimento não possa ser considerado científico, foi possível detectar preferências afetivas evidentes por duas amostras em detrimento às outras duas. Ao todo, foram avaliados quatro tipos de carnes, advindos dos seguintes tipos de animal:

– Boi azebuado abatido aos 48 meses, inteiro, terminado a pasto e apenas mineralizado;

– Boi azebuado, também inteiro, terminado aos 24 meses após 110 dias de confinamento;

– Boi azebuado, de 36 meses, castrado e terminado a pasto;

– Boi cruzado com raça britânica (meio sangue, ou F1), castrado, terminado aos 18 meses após 150 dias de confinamento.

Veja como foi elaborada a dinâmica e qual foi o seu resultado na apresentação abaixo:

 

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