
O Brasil gosta: tradição, rusticidade e resultado! A vacada pantaneira da Agropecuária Santana do Deserto fez bonito ao mostrar que, mesmo no sistema extensivo de pastagem nativa, é possível entregar gado de qualidade para a indústria frigorífica. Quer ver essa história digna de aplauso? Assista ao vídeo abaixo e confira essa jornada do campo à planta de abate.
Giro pelo Brasil destaca boiada pantaneira com história na ponta do laço
A boiada chamou atenção no Giro pelo Brasil desta terça-feira, 27 de maio. O tradicional quadro do Giro do Boi mostrou o valor da pecuária de ciclo completo no Pantanal, onde o manejo rústico se alia ao planejamento para garantir produtividade até mesmo em condições desafiadoras.
Vacada da Fazenda Central percorre 10 marchas até o curral comunitário
O lote de 430 vacas foi engordado no sistema extensivo, nas pastagens nativas da Fazenda Central, em pleno Pantanal da Nhecolândia, no município de Aquidauana (MS). Para chegar até a indústria, a jornada das fêmeas começou com 10 dias de marcha, saindo da fazenda até o curral comunitário da Fazenda Conceição, onde foram embarcadas.
Originação com raízes pantaneiras
Quem trouxe essa história de respeito foi o originador Fabio Ximenes, da unidade da Friboi de Anastácio (MS). Ele acompanhou de perto o embarque e destacou a logística diferenciada dessa operação: a frota Uboi percorreu cinco horas de estrada para levar os animais até a planta da JBS em Anastácio.
Pecuária tradicional com eficiência de resultado
O caso da Agropecuária Santana do Deserto reforça que a pecuária pantaneira, mesmo em sistemas mais tradicionais, é capaz de entregar qualidade de carne, bem-estar animal e sustentabilidade. Tudo isso sem perder a essência do homem do campo, que sabe tirar o melhor da terra com sabedoria e respeito à natureza.