Melhorar a eficiência do pastejo é uma meta constante para pecuaristas que desejam reduzir custos e aumentar a lucratividade. Uma ferramenta essencial para alcançar esse objetivo é a cerca elétrica. Assista ao vídeo abaixo e confira.
A explicação é do médico-veterinário Ernesto Coser, especialista em manejo eficiente de pastagens. No quadro “Mitos & Verdades: Cerca Elétrica”, no programa Giro do Boi, Coser ressaltou os principais benefícios dessa tecnologia no aproveitamento máximo das áreas de pastagem.
Precisão no manejo do pastejo com cerca elétrica
Segundo Coser, produzir uma excelente área de pastagem não basta se o pecuarista não souber comandar os animais.
“Toda planta tem sua altura ideal de entrada e saída dos piquetes. A cerca elétrica permite essa precisão”, explica o especialista.
Com a cerca elétrica, é possível:
- Reduzir o tamanho dos piquetes, facilitando o controle da altura ideal das gramíneas.
- Aumentar a pressão de pastejo, estimulando o consumo uniforme e evitando desperdícios.
- Diminuir o tempo de ocupação das áreas, proporcionando rápida recuperação da forrageira.
Redução significativa dos custos
Ernesto alerta que muitos produtores investem pesado em suplementação alimentar para compensar erros no manejo das pastagens.
Ele afirma que uma arroba produzida no cocho pode ultrapassar R$ 200, enquanto a produzida a pasto gira em torno de R$ 100.
“A cerca elétrica ajuda o produtor a extrair o máximo do pasto. Quando usada corretamente, reduz a dependência de suplementação, resultando em grande economia”, destaca o veterinário.
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Exemplos práticos do impacto da cerca elétrica
O especialista apresentou casos reais de fazendas que tiveram excelentes resultados ao adotarem o manejo com cerca elétrica:
- Fazendas que realizam entre duas a oito trocas de piquetes por dia conseguem aumentar significativamente a carga animal, chegando até 10 animais por hectare.
- Em um exemplo específico, uma fazenda de recria conseguiu reduzir o tempo de confinamento em 25 dias graças à melhora do pastejo. Com 1000 animais e uma diária de confinamento a R$ 20, a economia alcançada foi de aproximadamente R$ 500 mil.
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Erros comuns e como evitá-los
O veterinário também chamou atenção para o erro mais comum: compensar o mau manejo com excesso de suplementação, comparado por ele a tomar “analgésico em vez de antibiótico”.
O manejo correto com cerca elétrica evita esse problema, prevenindo degradação do pasto e garantindo melhor desempenho dos animais.
Para que o produtor rural obtenha todos os benefícios, é fundamental:
- Definir claramente a altura ideal para entrada e saída dos piquetes.
- Controlar rigorosamente o período que os animais ficam em cada área.
- Monitorar regularmente as condições das pastagens.
Cerca elétrica é ferramenta indispensável
Com essas medidas, o pecuarista pode atingir metas de produção muito acima da média nacional, que atualmente é inferior a um animal por hectare.
“Quem domina a cerca elétrica está proibido de perder pasto”, finaliza Ernesto Coser.
Com a cerca elétrica bem manejada, os resultados aparecem rapidamente: mais carne produzida a menor custo. Perdeu algum episódio da série “Mitos & Verdades: Cerca Elétrica”? Clique aqui e veja os demais episódios.
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