CRUZAMENTO INDUSTRIAL

Indubrasil e Sindi: touros são boa opção para cruzar com fêmeas Caracu e Santa Gertrudis?

O zootecnista Alexandre Zadra orienta pecuarista sobre escolha de reprodutores para maximizar heterose e evitar problemas no manejo. Assista ao vídeo

Indubrasil e Sindi: touros são boa opção para cruzar com fêmeas Caracu e Santa Gertrudis?
Indubrasil e Sindi: touros são boa opção para cruzar com fêmeas Caracu e Santa Gertrudis?

Especialista revela a importância de avaliar cuidadosamente a escolha dos touros para inseminação de fêmeas meio-sangues Caracu e Santa Gertrudis. Assista ao vídeo abaixo e confira.

Ao responder a dúvida do produtor Egídio Eduardo Lima Schars, da região metropolitana de Campinas (SP), no quadro “Giro do Boi Responde”, o zootecnista Alexandre Zadra destacou que o pecuarista desejava utilizar reprodutores das raças zebuínas Indubrasil e Sindi para obter heterose, reter fêmeas e vender machos.

A pressão de seleção e a escolha dos touros

Os animais da raça Tabapuã são predominantemente mochos e ótima conformação de carcaça.

Zadra explicou que a seleção de touros de raças com populações grandes, como Tabapuã, Guzerá e Brahman, proporciona melhores resultados genéticos, pois permite maior pressão de seleção, garantindo animais superiores.

Raças menores, como Indubrasil, possuem poucos indivíduos disponíveis em centrais de inseminação, o que limita as opções e pode comprometer a qualidade genética.  

Ainda assim, o Sindi foi apontado como uma alternativa viável, embora seja importante buscar touros com características específicas, como DEP negativa para peso ao nascimento, a fim de evitar problemas de distocia, especialmente em novilhas cruzadas.

Alternativas para maximizar heterose

Rebanho da raça Bonsmara em área de pasto. Foto: Divulgação/Clélia Pacheco

Além das raças mencionadas, o especialista recomendou considerar outras opções que gerem alta heterose e adaptabilidade ao ambiente, como Bonsmara, Braford, Brangus, Canchim e Santa Gertrudis.

Essas raças, além de serem amplamente disponíveis, oferecem vantagens como bom desempenho em cruzamentos terminais e a capacidade de produzir bezerros de excelente peso.  

Zadra também alertou sobre o uso de touros zebuínos em fêmeas cruzadas sem cupim, pois a gestação prolongada e o maior peso ao nascimento podem trazer desafios, especialmente em novilhas de menor abertura pélvica.  

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Escolha consciente para melhores resultados

Para obter os melhores resultados no cruzamento industrial, Zadra recomendou sempre avaliar a DEP dos touros disponíveis e priorizar aqueles que atendam aos objetivos do pecuarista, como facilidade de parto e ganho de peso.

“A diferença entre indivíduos dentro de uma raça é maior do que entre raças, por isso a escolha cuidadosa é fundamental”, destacou o especialista.  

Com essas orientações, o pecuarista Egídio poderá alinhar suas decisões genéticas às necessidades do rebanho, otimizando o manejo e os resultados econômicos na fazenda.  

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