REPRODUÇÃO BOVINA

IATF: por que a técnica já responde por mais de 20% das prenhezes no Brasil?

Confira como a IATF está turbinando o rebanho do País na entrevista com o médico-veterinário e doutor José Antonio Visintin, professor-diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP)

IATF: por que a técnica já responde por mais de 20% das prenhezes no Brasil?
IATF: por que a técnica já responde por mais de 20% das prenhezes no Brasil?

A pecuária brasileira está em constante evolução, impulsionada por tecnologias como a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), responsável por mais de 20% das prenhezes no País. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes.

Quem detalhou a evolução da tecnologia na entrevista com o médico-veterinário e doutor José Antonio Visintin.

Ele é professor-diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP).

O País está em plena estação de monta, muitos criadores encerraram seus manejos reprodutivos, mas aqueles que enfrentaram atrasos nas chuvas continuam os esforços para emprenhar a vacada.

A evolução da inseminação artificial

Sêmen bovino para protocolos de IATF. Foto: Divulgação

Visintin, especialista em biotecnologia em bovinos, destacou a impressionante evolução da inseminação artificial nas últimas duas décadas.

Se antes apenas 5% do rebanho era inseminado, hoje esse número alcança 25%. As oportunidades significativas residem nos restantes 75% de vacas, estimando-se um rebanho de matrizes entre 75 e 80 milhões de cabeças.

Progresso e estrutura técnica da IATF

Inseminação de vaca. Foto: Divulgação

A evolução do rebanho é acompanhada por fazendas cada vez mais bem estruturadas tecnicamente.

Técnicas como a IATF e a Fertilização In Vitro (FIV) indicam não apenas avanços na reprodução, mas também melhorias nas condições de pastagem e infraestrutura nas propriedades.

“As tecnologias diminuem a necessidade de manejo intenso com o gado, melhorando consideravelmente o bem-estar animal.” José Antonio Visintin

Acesso ao pequeno produtor

A inseminação artificial, segundo o especialista, é acessível aos pequenos produtores e capaz de transformar rapidamente a qualidade do rebanho.

Em cerca de três anos, essa tecnologia pode mudar o padrão do rebanho, oferecendo resultados mais ágeis em comparação a fazendas de médio e grande porte.

No último ano, 80,1% dos municípios brasileiros, um total de 4.464, adotaram tecnologias de inseminação artificial para as pecuárias de corte e leite.

Esse dado revela a disseminação abrangente da prática, evidenciando que a tecnologia está ao alcance de produtores em todo o País.

Rumo a uma pecuária mais eficiente

Com a ascensão da inseminação artificial em tempo fixo, a pecuária brasileira trilha um caminho mais eficiente e tecnológico.

A contribuição do médico-veterinário, aliada às práticas avançadas de reprodução, reforça a posição do Brasil como um protagonista na inovação pecuária, promovendo não apenas o ganho quantitativo, mas também a qualidade do rebanho nacional.

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