NUTRIÇÃO ANIMAL

Geada queimou o milho? Veja como transformá-lo em silagem de qualidade

Descubra como aproveitar a lavoura de milho afetada pela geada e transformá-la em silagem de qualidade, minimizando prejuízos e garantindo alimento para o gado. Assista ao vídeo

Geada queimou o milho? Veja como transformá-lo em silagem de qualidade
Geada queimou o milho? Veja como transformá-lo em silagem de qualidade

Pecuaristas, as fortes geadas dos últimos dias atingiram boa parte do Brasil, prejudicando muitas lavouras de milho safrinha. Mas nem tudo está perdido! Quer transformar um problema em solução e garantir o cocho do seu rebanho? Assista ao vídeo abaixo e veja as orientações!

É possível salvar parte da sua plantação e transformá-la em silagem de qualidade, uma alternativa estratégica para o alimento do gado.

Nesta sexta-feira, 11 de julho, o zootecnista Edson Poppi, um dos embaixadores de conteúdo do Giro do Boi e especialista em silagem há mais de quatro décadas, trouxe dicas valiosas no programa.

Ele explicou como aproveitar o milho afetado pela geada, independentemente do estágio da cultura. 

Transformando milho afetado em silagem: etapas cruciais

Híbrido de milho. Foto: Divulgação

Edson Poppi detalha as estratégias para ensilar o milho que sofreu com a geada, considerando o estágio de desenvolvimento da planta.

  • Milho em “boneca” (bem novo): Se a lavoura está em um estágio inicial, ainda verde e com espigas pequenas, a recomendação é esperar. Monitore a matéria seca por 8 a 10 dias e ensile o milho quando ele atingir cerca de 25% de matéria seca. Isso garante a fermentação ideal.
  • Milho em ponto de pamonha ou mais maduro: Se a cultura já está em um estágio mais avançado, com grãos mais desenvolvidos, a ensilagem pode ser feita imediatamente após a geada.

Em ambos os casos, a atenção ao tamanho da partícula é vital. Materiais com alta umidade e pouca matéria seca devem ser picados com um tamanho de partícula de 2 cm ou mais. Isso facilita o processo de fermentação e compactação no silo.

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A importância do inoculante bacteriano

Compatação de silagem para o gado, um dos importantes volumosos para a alimentação do rebanho. Foto: Reprodução

Independentemente do estágio do milho ou da situação da lavoura após a geada, Edson Poppi é categórico: o uso de inoculante bacteriano é indispensável.

O inoculante contém bactérias benéficas que otimizam o processo de fermentação da silagem. Ele acelera a queda do pH, inibe o crescimento de microrganismos indesejáveis (como fungos e leveduras) e, consequentemente, melhora a qualidade nutricional da silagem.

Em situações de estresse da planta, como a geada, a atuação do inoculante é ainda mais crítica para garantir uma silagem de sucesso e evitar perdas.

Aproveitar o milho danificado pela geada para produzir silagem é uma estratégia inteligente de manejo, que minimiza prejuízos e assegura alimento de qualidade para o seu gado durante o período de estiagem.

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