“COMO GERENCIAR O SEU PASTO”

Formação do pasto: conheça os riscos e cuidados para ter um bom capim

Entenda quais são as estratégias essenciais para evitar problemas e maximizar a qualidade da pastagem

Formação do pasto: conheça os riscos e cuidados para ter um bom capim
Formação do pasto: conheça os riscos e cuidados para ter um bom capim

No programa Giro do Boi, o zootecnista Edmar Peluso, mestre em pastagem e forragicultura e sócio-fundador da consultoria Gerente de Pasto, elucidou os passos críticos na formação de pastagens de alta qualidade. Um dos principais desafios enfrentados pelos pecuaristas é garantir que a formação do pasto seja realizada corretamente para evitar problemas como infestação de plantas daninhas e baixa lotação. Assista ao vídeo abaixo e confira as recomendações detalhadas.

Este episódio da série “Como Gerenciar o Seu Pasto” sublinha a importância de cada etapa para estabelecer um pasto saudável e duradouro.

Preparação do solo e correção inicial para a formação do pasto

A base de um bom pasto começa com o preparo adequado do solo. É crucial abandonar a prática de “zero lambança” e adotar uma abordagem tradicional que permita controlar adequadamente o ambiente em que as sementes serão plantadas.

Isso envolve a aplicação inicial de calcário para corrigir o pH do solo, seguido de gradagens profundas para incorporar os corretivos de forma eficaz. Ao utilizar fósforo solúvel, essencial para o enraizamento e desenvolvimento inicial das plantas, os produtores garantem que o capim desenvolva raízes robustas e alcance a altura ideal para pastejo.

Sementes de qualidade e manejo de plantio

Sementes de forrageiras. Foto: Alcides Okubo Filho/Embrapa Gado de Leite

Edmar enfatiza o uso de sementes de boa procedência, preferencialmente sementes nuas para evitar problemas de germinação. A densidade de sementes, como no caso das variedades Brizantha, deve ser alta (entre 700 e 800 pontos de sementes por hectare).

Isso garante uma cobertura adequada e um pasto denso que resiste melhor às invasões de plantas daninhas. Após a semeadura, a incorporação rasa é crucial para assegurar o contato eficiente entre solo e semente, facilitando uma germinação uniforme.

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Primeiro pastejo e estímulo ao perfilhamento

O manejo pós-plantio é igualmente vital. Após 35 a 40 dias, é muitas vezes necessário aplicar herbicidas para controlar invasores e acertar o primeiro pastejo com um lote maior de animais.

Este pastejo deve ser rápido e controlado para evitar danos às plantas jovens, incentivando o perfilhamento e o fechamento do solo. Este processo não só aumenta a densidade do capim, mas também melhora a resistência às invasoras e a produtividade a longo prazo.

Consultoria técnica e análise de solo

Edmar conclui ressaltando a importância de contar com um técnico qualificado que tenha experiência prática em manejo de pastagens.

A análise de solo deve ser usada como uma ferramenta, e não como um manual rígido, permitindo ajustes específicos baseados nas condições e objetivos individuais de cada propriedade.

Seguir essas diretrizes cuidadosamente assegura que os pecuaristas estabeleçam uma pastagem que não só atenda às demandas imediatas de seus rebanhos, mas também ofereça uma solução sustentável e lucrativa para os desafios agrícolas.

A série “Como Gerenciar o Seu Pasto” continua a oferecer valiosas informações para ajudar os produtores rurais a aprimorar suas práticas e maximizar a produtividade de suas fazendas. Clique aqui e assista aos demais episódios de “Como Gerenciar o Seu Pasto”.

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