A confirmação de um caso de febre aftosa em uma fazenda em Berlim, Alemanha, acendeu um alerta global. Foi o primeiro registro da doença na Europa em 40 anos, surpreendendo um país reconhecido pela rigidez sanitária. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Para o Brasil, que recentemente suspendeu a vacinação contra a febre aftosa em algumas regiões, a situação exige atenção redobrada.
Antônio Coutinho, gerente técnico da Vetoquinol Saúde Animal, destacou a importância da prevenção como única forma de evitar prejuízos catastróficos.
A importância da prevenção constante
“A febre aftosa traz impactos econômicos gigantescos, podendo paralisar exportações de um dia para o outro”, ressalta Coutinho.
Ele reforça que, mesmo com o status de livre de febre aftosa, o pecuarista brasileiro precisa manter medidas preventivas rigorosas. Isso inclui capacitar funcionários, higienizar equipamentos e garantir uma farmácia bem equipada na fazenda.
Além da febre aftosa, outras doenças como brucelose, raiva e infecções parasitárias estão à espreita. Dados recentes mostram uma queda de 20% nas vendas de produtos antiparasitários após o fim da vacinação, um reflexo da redução nos cuidados preventivos em algumas propriedades.
Produtos de qualidade fazem a diferença
Coutinho recomenda o uso de produtos confiáveis, como os disponibilizados pela Vetoquinol, que possuem uma ampla linha de antiparasitários, antibióticos e anti-inflamatórios.
“Não dá para brincar com a sanidade do rebanho. O investimento em saúde animal, que representa cerca de 3% dos custos totais da produção, é essencial para evitar perdas econômicas severas”, explica.
A empresa também investe em programas de capacitação, como o Vet Club Pecuarista, que oferece treinamentos personalizados para produtores em todo o Brasil. Com ações itinerantes, a Vetoquinol realiza diagnósticos em campo para oferecer soluções sob medida.
O impacto da sanidade na produtividade
Segundo Coutinho, problemas como verminoses podem reduzir drasticamente o ganho de peso dos bovinos, resultando em prejuízos de até 3 bilhões de dólares anuais no Brasil.
Ele alerta para a necessidade de aproveitar o período das águas, quando o pasto está em abundância, para investir na saúde do rebanho.
“A economia gerada na alimentação deve ser direcionada à prevenção, garantindo a produtividade e a rentabilidade no longo prazo.”
Com a sanidade animal diretamente ligada ao sucesso da pecuária, o recado é claro: não há espaço para descuidos. “A saúde do rebanho é a base de todo o negócio. Não se pode deixar para agir quando o prejuízo já está feito”, conclui.
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