A taxa de prenhez com o uso do protocolo de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) tem apresentado um crescimento notável no Brasil. Dados recentes, divulgados pelo Grupo Especializado em Reprodução Aplicada ao Rebanho de Corte, coordenado pelo professor Zequinha, da UNESP, indicam um aumento de 1,3 ponto percentual entre 2023 e 2024, alcançando 51,6%.
Este crescimento reflete a eficácia dos mais de um milhão de protocolos realizados em quase duas mil propriedades em todo o País.
Desempenho regional e transferência de embriões
Os avanços não param por aí. Além das melhorias na taxa de prenhez com IATF, índices relacionados à Transferência de Embrião em Tempo Fixo também subiram, passando de 44,5% para 47,6%.
Vários estados destacaram-se, ficando acima da média nacional. Em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná, a taxa de prenhez alcançou impressionantes 54%, mostrando a força e a inovação dessas regiões na aplicação de tecnologias reprodutivas.
Esses desenvolvimentos refletem o compromisso contínuo com a melhoria da eficiência reprodutiva nos rebanhos de corte, impulsionando não apenas a produtividade, mas também a competitividade da pecuária brasileira no mercado global.
Importância do grupo de reprodução
O índice de reprodução aplicada ao rebanho de corte é mantido por um grupo altamente qualificado de 450 técnicos especializados em reprodução bovina. Atuando nas principais regiões pecuárias do Brasil, o grupo possui mais de 13 milhões de dados acumulados ao longo de 18 anos.
Este vasto banco de dados é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes que suportam a evolução do setor, assegurando que as propriedades possam maximizar o potencial reprodutivo de seus animais.
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