Carrapato bovino: tudo que você precisa saber sobre resistência e controle efetivo do parasito

Conheça as principais causas da resistência do carrapato bovino e como os pecuaristas podem adotar medidas eficientes para o controle do parasito

Carrapato bovino: tudo que você precisa saber sobre resistência e controle efetivo do parasito
Carrapato bovino: tudo que você precisa saber sobre resistência e controle efetivo do parasito

O carrapato bovino é um dos principais desafios da pecuária brasileira, agravando-se com o início das chuvas. O médico-veterinário Daniel Rodrigues, gerente técnico de ruminantes da MSD Saúde Animal, detalhou as mais recentes tecnologias no controle deste importante parasito para as fazendas brasileiras. Assista ao vídeo abaixo e confira

A infestação por carrapatos prejudica o desempenho dos bovinos, debilitando-os e favorecendo a transmissão de doenças como anaplasmose e babesiose.

Resistência do carrapato aos medicamentos

A resistência dos carrapatos aos medicamentos é um problema crescente. O uso prolongado das mesmas moléculas, sem a correta dosagem ou em excesso, tem selecionado parasitos mais resistentes.

O carrapato desenvolve mecanismos de defesa, como a criação de uma camada protetora que impede a penetração dos medicamentos ou a capacidade de excretar ou digerir os produtos aplicados.

Controle com novas tecnologias

Bovinos de raças taurinas com infestação de carrapato. Foto: Divulgação

Para enfrentar essa resistência, a inovação é fundamental. A introdução do Exzolt 5%, uma nova molécula lançada no Brasil, representa um avanço significativo.

Esse produto atua contra carrapatos multirresistentes, além de combater a mosca do chifre, berne e bicheira, com aplicação ‘pour on’. Seu uso é recomendado para manter a saúde dos bovinos, especialmente em propriedades com alta infestação de carrapatos.

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Eficiência e aplicação

O Exolt 5% é de fácil aplicação e tem efeito rápido, mesmo durante períodos de chuva. No entanto, deve-se evitar o uso em animais molhados. O tempo de carência para o abate na pecuária de corte é de 42 dias, enquanto não é recomendado para vacas em lactação, mas é permitido em vacas prenhes.

A rentabilidade do produto é alta, podendo proporcionar retorno de até quatro vezes o valor investido, segundo estudos realizados no Mato Grosso do Sul.

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