
Um caroço misterioso que apareceu no pescoço de uma novilha e depois migrou para o peito e a perna, se transformando em uma ferida que não cicatriza de jeito nenhum, chamou a atenção no quadro Giro do Boi Responde desta sexta-feira, 25 de abril. Assista ao vídeo abaixo e saiba em detalhes esta história.
O relato foi feito por Meire Adriana do Prado, criadora de Mogi Mirim (SP), que já procurou atendimento veterinário sem sucesso para resolver o caso.
Para tentar ajudar, o médico-veterinário e consultor Guilherme Vieira analisou fotos do animal e compartilhou uma série de hipóteses, destacando que o diagnóstico exige investigação clínica mais profunda.
Exames são fundamentais para diagnóstico preciso
De acordo com Vieira, a novilha apresenta inchaço visível nos membros anteriores, além de lesões no peito e na parte superior da perna esquerda. Para descobrir a origem do problema, o veterinário recomenda:
- Hemograma completo para avaliar infecções ou alterações no sangue;
- Palpação das áreas lesionadas para verificar consistência e sensibilidade;
- Verificação de sinais clínicos como febre, apetite e comportamento;
- Confirmação de histórico vacinal, especialmente contra raiva e clostridioses.
Possíveis causas: de picada a tumor
A análise preliminar, feita em conjunto com outros veterinários e professores universitários, levantou três hipóteses principais:
- Acidente com animal peçonhento, como cobra ou aranha;
- Tumoração em gânglios linfáticos ou tecido subcutâneo;
- Doença de origem idiopática, sem causa definida.
Apesar das suspeitas, Vieira enfatiza que nada pode ser confirmado sem exames complementares.
A conduta recomendada é iniciar um tratamento sintomático com antibióticos, anti-inflamatórios e cuidados locais na ferida, sempre com orientação veterinária.
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Encaminhamento para faculdade pode ser alternativa
Diante da dificuldade de diagnóstico, Vieira sugere que a produtora procure uma faculdade de medicina veterinária com hospital-escola.
Muitas instituições oferecem atendimento clínico gratuito ou de baixo custo, com suporte de professores especializados em grandes animais.
“Levar o caso para uma universidade pode ser uma boa alternativa para obter exames e orientações completas”, reforça o consultor.
Cuidados imediatos e prevenção
Enquanto o diagnóstico não é fechado, é fundamental isolar o animal do restante do rebanho para evitar contaminações ou lesões agravadas.
O consultor também recomenda manter a higiene do local afetado e seguir corretamente o protocolo de vacinação preventiva na propriedade.
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