Taxa de lotação em fazenda no MA salta 260% com estratégia de limpeza de pastagem

O quadro Giro pelo Brasil desta sexta, 03, foi até a cidade de Igarapé Grande, no estado do Maranhão, para conversar com o pecuarista Naum Ryfer, titular da Fazenda Igarapé. Até o ano 2000, a propriedade tinha dificuldades para aumentar a sua lotação por conta de problemas com plantas daninhas.

Por conta disso, a partir de 2001 o produtor apostou em um projeto de recuperação de suas pastagens, conquistando de lá até o ano passado um salto de 260% na sua taxa de lotação, saindo de 0,5 UA/ha/ano para 1,78 UA/ha/ano. O rebanho da fazenda que era de 2.000 cabeças passou para 4.800 animais.

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“Eu acredito que pasto é o insumo mais importante para o pecuarista. O gado a gente pode substituir, mas a terra onde nós estamos é o nosso patrimônio, é o que nós temos de mais importante e de mais valioso. Nós temos que cuidar dela com muito carinho, limpando a terra, acabando com as ervas daninhas e criando pastagens de altíssima qualidade. Sem essa pastagem não é possível que a genética, por melhor que seja, se expresse”, disse hoje ao Giro do Boi o pecuarista Naum Ryfer.

Para desenvolver o projeto de combate às plantas daninhas, Ryfer contou com o apoio do engenheiro agrônomo pós-graduado em pastagens pela Esalq-USP e consultor do Circuito da Pecuária, Wagner Pires. “A gente tem hoje um projeto de divisão em que o gado roda bem em boas gramíneas . Nós conseguimos esse resultado graças à limpeza de plantas daninhas que nós fizemos, fomos limpando as pragas duras com o tempo e, hoje, a fazenda atingiu um nível de excelência de pastagem ímpar”, relembrou Pires.