Um show de gado levado para o abate foi exemplo de como está a evolução da pecuária do Pantanal mato-grossense. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
O gado foi destaque no quadro Giro pelo Brasil desta segunda-feira, 21. Quem apresentou essa história foi o originador Woshington Costa, da unidade da Friboi do município de Pedra Preta (MT).
O abate foi de um lote de 312 bois confinados. A maioria dos animais (80%) eram de bovinos de sobreano com zero dentes. A média de peso foi de 19,7 arrobas (296 quilos).
A produção veio do pecuarista Mário José Costa Junior, titular da fazenda Pantanal, no município de Santo Antônio de Leverger (MT)
O pecuarista é de uma família de produtores de Araçatuba (SP), e que em Mato Grosso possui um sistema de cria próprio e trabalha com a raça de bovinos Araguaia.
Valorização da carne pantaneira com indicação geográfica
Aliada à evolução de trabalhos como o de Costa Junior, a pecuária pantaneira mato-grossense ganha reforço com o início do processo de indicação geográfica.
A iniciativa é da Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO).
Com a finalidade de valorizar a produção da proteína vermelha da região, sua história e o impacto social, a ABPO se empenha no projeto de reconhecimento desse produto via Indicação Geográfica (IG).
A entidade pleiteia o reconhecimento de “Indicação Geográfica” para Carne Sustentável do Pantanal junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
Lote de novilhas Nelore de primeira de Goiânia
Outro lote de bovinos que também mereceu destaque foi de um lote de novilhas de primeira de Goiânia.
Quem apresentou os animais foi o originador Vinicius Gomes, da unidade da Friboi de Goiânia (GO).
O gado veio da produção do pecuarista Antonio Pompeo de Pina Filho, da fazenda Ponte Nova, do município de Palmeiras de Goiás (GO).
O abate foi de um lote de 81 novilhas Nelore de zero e dois dentes. O peso médio da carcaça dos animais foi 17,3 arrobas (260 quilos).