Seguindo protocolos, fazenda abate gado com mais de 21@ antes dos 2 anos

Fazenda de pecuária em Rondônia, no município de Alta Floresta do Oeste, leva a sério os programas de saúde animal e nutrição para alcançar os resultados

De dentro de sua Toyota Bandeirante, Dona Terezinha Zarochinski (foto abaixo) observa atentamente a evolução do gado produzido da Fazenda São Paulo, em Alta Floresta do Oeste. A fazenda de pecuária em Rondônia virou um exemplo ao aumentar a sustentabilidade do sistema reduzindo a idade de abate e otimizando o uso de insumos.

No Giro do Boi desta quarta, dia 03, a propriedade referência de pecuária em Rondônia foi destaque do quadro Giro do Dia, em conteúdo registrado pelo originador Matheus Roz, do Friboi de Rolim de Moura-RO.

Roz esteve na propriedade e foi recebido pelo casal Valéria e Marcelo Zarochinski, este que é filho de Dona Terezinha e toca a propriedade junto ao irmão João Paulo.

SUCESSÃO FAMILIAR

Primeiramente, Marcelo destacou que a propriedade é fruto da sucessão familiar. “Aqui é uma empresa familiar, que a gente trabalha há muito tempo. Mas a gente vem seguindo uns protocolos de ganho de peso para o animal ficar menos tempo no pasto”, destacou.

terezinha zarochinski fazenda de pecuária em rondônia

Matriarca da família, Dona Terezinha gosta de acompanhar de perto o resultado da Fazenda São Paulo.

SISTEMA DE PRODUÇÃO

Logo depois, o gestor da fazenda de pecuária em Rondônia explicou como é o sistema de produção. “A bezerrada que chega comendo proteico. Depois de um certo tempo, ela vai para um semiconfinamento ou confinamento expresso dentro da propriedade”, disse.

Em resumo, o objetivo é, de acordo com o produtor, abater um animal mais jovem, de zero dentes atingindo até 20@.

Nesse sentido, para atingir os objetivos, a propriedade da pecuária em Rondônia apostou em infraestrutura para a nutrição. “Nós temos a própria fábrica de ração na fazenda, temos um zootecnista que acompanha a gente e trabalha com muito número”, revelou Marcelo.

E conforme o romaneio do último embarque, os números provaram que as expectativas foram até superadas.

Segundo Matheus Roz, 53% do lote embarcado foram de animais zero dentes (incisivos permanentes) que não fecharam “nem dois anos de vida”, com média de peso de 21,19@. Outros 30% do lote marcaram dois dentes e 22,72@. “Então foi um lote muito bom”, aprovou Roz.

+ Mãe e filho apostam em fábrica de ração para melhorar qualidade do gado em Rondônia

SISTEMAS DE ENGORDA

Atualmente a fazenda de pecuária em Rondônia trabalha com o uso de dois modelos de engorda, o semiconfinamento e o confinamento expresso (piquetão ou ainda TIP).

“Essa modalidade que estamos fazendo agora é o confinamento expresso, de onde saiu essa boiada que a gente embarcou hoje. […] A época do ano permite fazer esse confinamento expresso. Ela veio com um ganho de peso muito bom, entrou com 450 kg e vai sair uma boiada de 570 a 580 kg depois de 95 a 98 dias de trato”, disse o pecuarista, em síntese.

+ Diferenças entre confinamento, semiconfinamento e terminação intensiva a pasto

SANIDADE

Além disso, o protocolo sanitário é outro ponto de atenção na fazenda de pecuária em Rondônia. “A gente leva o protocolo de vacinação aqui muito a sério, muito à risca. Afinal, tudo que você investe no seu animal, ele devolve em lucratividade”, justificou.

Por fim, o vídeo com o registro da visita à fazenda modelo de pecuária em Rondônia está disponível no player abaixo:

Sair da versão mobile