Quais são as plantas daninhas que tiram o sono e roubam também a produtividade do pecuarista no Vale do Araguaia mato-grossense? E como controlá-las? Foram estas as respostas trazidas pelo técnico agrícola e gestor em agronegócio Adriano Bernegossi, da Araguaia Representação, representante comercial da Linha de Pastagem da Corteva Agriscience.
Bernegossi listou entre as plantas que mais prejudicam os pastos na área em que atua o fedegoso branco e preto, malícia, cheirosa, vassoura-branca, malva-branca, pata-de-vaca, cumbuquinha, miroro, assa-peixe, pau-terra, tripa-de-galinha, cagaita, joá, casadinha, lobeira, angiquim, pomada-de-água e lixeira. “São plantas que dão um prejuízo muito grande nas pastagens, diminuindo o pastejo, diminuindo a produção de forragem”, classificou.
O técnico agrícola tranquilizou os produtores, no entanto, apontando as soluções para as infestações. Veja os exemplos nas imagens abaixo:
+ Clique para baixar PDF com exemplos de controles das plantas daninhas citadas acima
Entretanto, o momento de entressafra ainda requer paciência do produtor para que o controle seja feito. Isto porque no período seco, a aplicação foliar dos defensivos não surte o efeito necessário para que o princípio ativo entre no metabolismo das plantas daninhas, precisando da volta das chuvas para que o herbicida desenvolva seu potencial.
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Adriano informou que, uma vez aplicado no período recomendado, a diferença do pasto sem planta daninha é observada rapidamente. “Geralmente em torno de 90 dias, 60 dias, você já tem área totalmente limpa. Mas com 15 a 20 dias você já tem um resultado visual impressionante”, informou. “Nós temos uma linha completa de produtos para atender os pecuarista da região do Vale do Araguaia mato-grossense”, acrescentou Bernegossi.
O especialista comentou inclusive que é necessário o produtor estar programado para aumentar a lotação das novas áreas limpas, uma vez que a capacidade de suporte da pastagem dá um salto expressivo. “O resultado é impressionante. Eu até brinco que é como a questão da adubação. Você tem que estar preparado para adubar uma pastagem. […] porque a produção é muito grande. A capacidade de unidade animal por hectare que você aumenta ali é impressionante, você consegue aumentar bastante a produção da fazenda”, destacou.
“Geralmente aqui a gente trabalha em torno de 0,8 UA/ha. Tranquilamente você consegue dobrar esta capacidade de suporte fazendo um trabalho bem feito”, quantificou.
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Veja a entrevista completa com Marcelo Leão pelo vídeo a seguir: