No quadro Giro pelo Brasil desta segunda, dia 15, o zootecnista Rodrigo Longuine falou ao programa sobre como os colaboradores de fazendas com confinamento podem identificar animais doentes e como se livrar de problemas sanitários para que o desempenho dos bovinos não seja prejudicado.
Entre as principais doenças a serem prevenidas com um bom protocolo sanitário de entrada em cocho estão a aftosa (como é o caso desta época do ano), clostridioses, como o botulismo, doenças respiratórias (DRBs), como a pneumonia, e, dependendo da incidência na região, raiva. É uma forma de garantir a saúde e o bem-estar dos animais, que respondem com produtividade na forma de conversão alimentar.
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As doenças respiratórias, de acordo com Longuine, que é coordenador de demanda da Boehringer Saúde Animal para a Região Oeste de São Paulo, são as mais comuns nos confinamentos atendidos por ele. Mudanças térmicas bruscas, como sol pela tarde e chuva de noite, poeira e umidade, entre outros fatores, se combinam para afetar a saúde dos lotes, situação que é agravada pela aglomeração típica do sistema intensivo de terminação.
É por conta disto que a companhia está percorrendo os confinamentos parceiros para capacitar seus colaboradores a fazer uma boa ronda sanitária, que serve para identificar os ciclos de DRBs nas propriedades. O zootecnista indicou que os trabalhadores devem observar indivíduos com falta de apetite, corrimento nasal, febre acima dos 40ºC ou comportamentos estranhos, como isolamento do restante do lote. “O colaborador tem que ter o olhar clínico. Olhar para o animal e saber o que fazer para socorrer o mais rápido possível”, avisou.
Veja a entrevista na íntegra feita com o zootecnista Rodrigo Longuine: