
Do confinamento ao pasto, produtores de Rondônia mostram força e qualidade com novilhas classificadas nos protocolos mais exigentes do País. Assista ao vídeo abaixo e confira os dois exemplos de excelência pecuária!
O gado de Rondônia brilhou no Giro pelo Brasil desta quarta-feira, 30 de abril.
O tradicional quadro do Giro do Boi mostrou dois lotes de bovinos que comprovam por que o Estado é cada vez mais reconhecido como celeiro de carne premium e “boi China”.
Dois exemplos de excelência pecuária no Estado
A primeira história vem do pecuarista Mauro Pellizzari Marini, do Confinamento Nossa Senhora Aparecida, localizado em Alta Floresta D’Oeste (RO).
A fazenda levou para o abate novilhas terminadas em confinamento, todas classificadas no Protocolo 1953, que exige cruzamento industrial com raças taurinas, bom acabamento de gordura e idade jovem.
O lote apresentou um peso médio de 15 arrobas por carcaça, demonstrando o cuidado com nutrição, manejo e genética.
Já o segundo exemplo de sucesso vem do pecuarista Williosmar Ramos de Souza, dono do Sítio Nossa Senhora da Guia, em Corumbiara (RO).
Ele levou para o abate novilhas Nelore 100% classificadas no protocolo de exportação para a China, atendendo aos critérios de idade (até quatro dentes) e acabamento. Um verdadeiro “boi China” com selo de qualidade rondoniense.
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Originação apresentada pela Friboi de Vilhena
Quem destacou esses dois casos foi o zootecnista Andrey Willian Ferreira, originador da unidade da Friboi de Vilhena (RO).
Segundo Andrey, Rondônia tem se consolidado como uma referência em gado jovem, bem acabado e pronto para os protocolos mais exigentes, seja o 1953 ou o de exportação para o mercado chinês.
Protocolos que garantem carne de qualidade e mais lucro ao pecuarista
O Protocolo 1953, lançado em 2018, premia pecuaristas que investem em cruzamento industrial com raças taurinas, como Angus, Hereford, Charolês e Canchim.
Os bovinos machos devem ser castrados e ter até dois dentes, e as fêmeas até quatro dentes, sempre com bom acabamento de gordura. A bonificação é uma das maiores do mercado.
Já o Protocolo China exige animais jovens, com no máximo quatro dentes, e bom acabamento. A demanda do país asiático valoriza cada vez mais produtores que entregam gado precoce e bem terminado, com foco em carne de qualidade e rastreabilidade.
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