Retenção de matrizes reacende mercado de sêmen no Brasil

Os touros em coleta congelaram 11 mi de doses, mais do dobro em comparação ao mesmo período do ano passado.

Dando continuidade a série de entrevistas com os profissionais das principais centrais de coleta, processamento e distribuição de sêmen bovino do Brasil, no Giro do Boi desta terça-feira, 14, a nossa conversa foi com o médico veterinário e gerente de Corte Zebu da Semex do Brasil, André de Souza Silva. Ele falou sobre a evolução da tecnologia da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) nas fazendas de cria e sobre a importância da genética melhoradora em rebanhos de corte.

Segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), os protocolos de inseminação têm crescido de forma gigantesca no país. Em 2020, por exemplo, foram vendidas quase 25 mi de doses de sêmen. Já no primeiro semestre de 2021, os números foram ainda mais animadores. Os touros em coleta congelaram 11 mi de doses, mais do dobro em comparação ao mesmo período do ano passado. Diante disso, Silva explicou os motivos dessa evolução, destacando a procura dos criadores por genética de ponta, de olho na valorização do bezerro e do boi gordo. “A pecuária brasileira deu um salto genético muito grande e isso impactou diretamente no bolso do produtor”, disse, acrescentando que o mercado consumidor continua demandando carne de qualidade.

O especialista também destacou alguns exemplares de touros Nelore, Angus e Brangus em coleta na Semex, mas reafirmou que a companhia, presente no Brasil há 26 anos, possui genética de todas as raças de corte e leite.

Confira a entrevista completa no link abaixo:

Sair da versão mobile