Qual seria a raça de touro de corte mais indicada para cruzar com vacas meio-sangue Nelore e Charolês? Assista ao vídeo abaixo e confira a resposta na íntegra.
A dúvida veio do telespectador e pecuarista Márcio Maia, dono de uma fazenda no município de Felixlândia (MG). A questão foi um dos destaques no quadro Giro do Boi Responde desta segunda-feira, 16.
O produtor escreveu para o Giro do Boi dizendo que possui um plantel de matrizes meio-sangue Nelore com Charolês.
Maia diz que pretende cruzar estas fêmeas com touro Tabapuã. Ele perguntou se essa seria uma boa alternativa de acasalamento.
Quem deu os esclarecimentos sobre esse tipo de cruzamento foi o zootecnista Alexandre Zadra, especialista em genética e cruzamento industrial de bovinos, autor do blog “Crossbreeding” e um dos embaixadores de conteúdo do Giro do Boi.
Taurinos adaptados como boa opção
A primeira recomendação ao pecuarista é de genética de touros taurinos adaptados. Isso fará com que nasçam bezerros e bezerras com heterose e choque de sangue.
“Dentre os taurinos adaptados. A primeira opção para quem quer continuar aproveitando a fêmea é o Senepol”, diz Zadra.
Outra opção é o Bonsmara na qual gera-se uma heterose de 100% e com uma suplementação após desmama, fazendo animais espetaculares.
Bovinos bimestiços e zebu
Também podem ser utilizados bovinos Braford e Brangus para ter uma certa heterose com vigor híbrido.
Se for utilizada genética de zebu como Tabapuã e Nelore, o melhor é que seja para vaca adulta.
“A inseminação e cobertura de Novilha pode ser preocupante por casos de problemas de parto”, diz Zadra.
Tem dúvidas também? Mande sua pergunta
Participe do programa e mande sua dúvida sobre cruzamento industrial e demais dúvidas que você tiver na lida da fazenda.
Envie sua pergunta para o quadro “Giro do Boi Responde” no link do Whatsapp do Giro do Boi, pelo número (11) 95637-6922 ou ainda pelo e-mail girodoboi@canalrural.com.br.