Ao adotar um protocolo de Inseminação artificial de tempo fixo (IATF), qual a melhor taxa de prenhez para uma fazenda?
A dúvida veio do telespectador e pecuarista Marcos Camargo, da fazenda Camargo 3, no município de Itupiranga (PA).
Ele escreveu ao Giro do Boi e perguntou: “Por que é difícil emprenhar o maior número de vacas e novilhas em apenas um protocolo de IATF?”
Camargo diz que faz todos os manejos necessários na vacada e está com um índice de 60%. Isso significa que a cada 100 vacas inseminadas, 60 efetivamente ficam prenhes.
Quem esclareceu as dúvidas dele foi o zootecnista Ricardo de Abreu, no quadro Giro do Boi Responde, desta quinta-feira, 15.
Abreu é gerente de Fomento dos Programas de Melhoramento Genético da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ).
Taxa de prenhez do gado brasileiro
O especialista já faz um alerta: “Ter uma taxa de prenhez de 60% é mais do que a média nacional e, portanto, o resultado é bem significativo”, diz Abreu.
Esse número só não é maior por uma questão biológica dos animais, segundo o gerente da ABCZ.
De olho nas novilhas que emprenharam na 1ª IATF
A grande recomendação do especialista é que o produtor acompanhe de perto as novilhas que emprenharam logo na primeira IATF.
Quanto mais animais desse tipo for replicado na fazenda, mais altos podem ser os resultados futuros de índice de nascimentos de bezerros.
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