PROTOCOLO 1953

Novos tempos para a pecuária baiana com a chegada de protocolo de carne premium

A produção diferenciada de gado veio do pecuarista Paulo Tarso Queiroz Boaventura Filho, titular da fazenda Paraíso, no município de Marcionílio Souza (BA)

Na Bahia, a pecuária está marcando novos tempos com a chegada do protocolo de carne premium, o Protocolo 1953. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.

O destaque foi para uma produção de fêmeas meio-sangue Senepol de 24 meses. As novilhas chegaram a um peso de 17,5 arrobas e com rendimento de carcaça de 53,5%. 

“Este já foi o terceiro abate neste protocolo na Bahia”, diz o zootecnista e originador Lucas Nascimento de Oliveira, da unidade da Friboi de Itapetinga (BA).

O que é o Protocolo 1953?

Lançado em 2018, o Protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.

Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças taurinas).

O Protocolo 1953 garantiu uma bonificação de R$ 185,30 por cabeça ao pecuarista na Bahia.

Detalhes do gado de carne premium

Detalhe das carcaças do lote de novilhas da fazenda. Foto: Divulgação
Detalhe das carcaças do lote de novilhas da fazenda. Foto: Divulgação

As fêmeas abatidas ficaram até os 24 meses em regime de semiconfinamento, com 0,5% do peso vivo.

Os animais entraram com 314 quilos na forragem de capim Buffel, comendo uma dieta de 22% de proteína bruta (milho, levedura de cerveja e mineral).

Depois de 224 dias, as novilhas saíram pesando 490 quilos, com 785 gramas de ganho médio diário (GMD).

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