Nesta segunda, dia 28, o zootecnista Ricardo Abreu, gerente de fomento dos programas de melhoramento genético da ABCZ, tirou a dúvida de um criador de Palmas-TO. O telespectador Neto Souza disse que tem um plantel de vacas mestiças leiteiras e quer produzir fêmeas para reposição e bezerros de corte a partir do cruzamento com touro Tabapuã. Será que vai dar certo?
Conforme analisou Abreu, clima do estado do Tocantins, com muito calor, ora seco, ora úmido, exige um animal com boa adaptabilidade, como são os zebuínos. Por isso, o touro Tabapuã poderia se encaixar bem para produzir animais para o sistema extensivo ou semi extensivo.
Nesse sentido, o touro Tabapuã deve ser bem avaliado na régua de DEPs, como a do PMGZ. Por exemplo, olhando para características como peso, habilidade materna e suas funcionalidades.
“Agrega valor porque vai dar heterose, que é a complementaridade entre as raças”, projetou Abreu. “Colocando um touro Tabapuã, você vai produzir no cruzamento um bezerro macho mais pesado. E uma fêmea também mais pesada, mas com aptidão também leiteira para você comercializar ou fazer reposição. Então o Tabapuã é uma opção”, aprovou.
OPÇÕES
Em conclusão, Abreu também citou outras raças zebuínas que podem contribuir para o caso do telespectador tocantinense. Em primeiro lugar, o Guzerá, com boa adaptação, boa produção de leite e ainda oferecendo vigor híbrido, ou heterose, e complementaridade no cruzamento. O Sindi também pode somar qualidade para o plantel do criador, lembrou Abreu, com menor porte, mas muita precocidade, bom desempenho reprodutivo e aptidão para corte e leite.
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Assim como o telespectador acima, você também pode enviar sua pergunta ao especialista no link do Whatsapp do Giro do Boi, pelo número (11) 9 5637 6922 ou ainda pelo e-mail girodoboi@canalrural.com.br.
Por fim, assista a resposta completa do especialista:
Foto ilustrativa: Reprodução / Tabapua.org.br