O Giro do Boi Responde desta quarta-feira, 27, tirou a dúvida enviada pelo pecuarista Edvandio Batista, do município de Várzea, no interior paraibano. Ele quer garantir mais rusticidade ao seu rebanho sem abrir mão da produção leiteira.
A vacada de Batista é de girolandas cruzadas com gir leiteiro, e a dúvida dele é se compra ou não um touro sindi leiteiro para imprimir mais essa característica de rusticidade aos animais.
Na opinião do zootecnista Guilherme Marquez, gerente de Produto da Alta Genetics do Brasil, apesar da raça sindi ser uma boa raça leiteira, talvez ela não influencie bons resultados. E antes de partir para um acasalamento em si, o pecuarista deve fazer uma boa análise de suas vacas.
“Com a opção do sindi leiteiro, eu estou entrando com uma terceira raça nesse cruzamento, e aí a terceira raça pode ser que a F1 dê bons resultados, mas pode ser que não dê. Nesse caso eu aconselho a primeiro avaliar suas vacas. Quando temos vaca girolando cruzada com gir leiteiro, temos de saber qual a composição desse gado”, diz Marquez.
Dicas de identificação
O especialista dá algumas dicas bem práticas para poder saber qual a composição da vacada, se são de animais mais zebuínos do que taurinos, ou se são mais taurinos do que zebuínos.
- mais zebu do que taurino: o animal apresenta cupim e um formato de orelha grande, caída e pendular.
- mais taurino do que zebu: animal com orelha pequena e sem cupim.
“Nas vacas que são mais zebu do que taurino, eu colocaria um touro ¾ girolando, e nas que têm orelhas menores e sem cupim, eu colocaria um touro ⅝ girolando”, diz Marquez.
Confira a resposta na íntegra no vídeo abaixo:
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