O telespectador Jackson Pires, de Nova Londrina, no estado do Paraná, enviou algumas fotografias esperando que alguém pudesse identificar uma planta que surgiu na propriedade, possivelmente um Capim Elefante.
Foi o engenheiro agrônomo Wagner Pires, pós-graduado em pastagens pela Esalq-USP e consultor do Circuito da Pecuária, quem ajudou Jackson no quadro Giro do Boi Responde.
HORA CERTA PARA IDENTIFICAR
Antes de mais nada, Pires recomendou a hora certa de se fazer o registro de uma forrageira para ajudar na sua identificação. “A melhor fase que existe para você mandar uma foto para a gente identificar para você é no florescimento dele. Aí você tira a foto e a gente consegue identificar, porque cada um tem um tipo de florescimento diferente”, justificou.
RECONHECENDO
Ainda assim, o agrônomo foi capaz de solucionar o caso. “Para mim é um Pennisetum purpureum, que é um Capim Elefante. Está parecendo um Pioneiro. Mas também pode ser outro Capim Elefante. É difícil a gente identificar assim. Mas com certeza é um Pennisetum purpureum”, opinou.
MANEJO DO CAPIM ELEFANTE
Depois disso, o especialista comentou as exigências do capim, caso o telespectador queira oferecer melhores condições para o seu desenvolvimento. “Todo Pennisetum purpureum é exigente em fertilidade do solo. Então é fundamental que você faça as devidas correções nele e trabalhe assim”, sustentou.
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Além disso, Pires também listou outros tipos de Capim Elefante que podem ser cultivados por Jackson. “Hoje, além do Pioneiro, nós temos também o Capiaçu, que é muito bom. Tem o Kurumi, que já tem um porte mais baixo. Mas o Capiaçu é excelente também e você pode trabalhar com ele e pode fazer um plantio e ter um bom resultado”, projetou.
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O vídeo completo com a resposta do especialista sobre Capim Elefante ao telespectador paranaense pode ser visto no player abaixo: