No quadro Giro pelo Mundo desta quarta, 18, o chefe da mesa de commodities da JBS nos Estados Unidos, Marco Sampaio, comentou as últimas novidades sobre o cenário para o mercado mundial de grãos.
Segundo Sampaio, as recentes ameaças dos EUA sobre taxar produtos chineses pode levar a China a buscar o milho brasileiro, mas enquanto não houver definição, o mercado segue volátil.
Nos EUA, os preços baixos das commodities nos últimos dois anos desanimaram o agricultor, que reduziu a área plantada. Isto fez com que os valores voltassem a subir e animasse novamente o produtor. No entanto, as condições climáticas, com o solo congelado nas principais regiões de plantio, não estão favoráveis para o desenvolvimento do cereal.
Por outro lado, caso haja de fato retaliação por parte dos chineses, a tendência é que o país oriental busque o milho brasileiro como alternativa, visto também que haverá quebra de safra na Argentina.
Notícias Relacionadas
+ Quebra na safra de milho da Argentina equivale a “um estado do Paraná”
Neste cenário, Sampaio acredita que é importante que a safrinha brasileira se consolide para que o preço do grão baixe de forma a ficar interessante novamente ao pecuarista, mas ponderou sobre possíveis problemas com veranicos e geadas em maio ao Norte do Paraná e estiagem em algumas regiões do Mato Grosso.
Foto: Agência de Notícias da Embrapa
