A meteorologista Amanda Souza, da Xweather, apresentou uma análise detalhada das condições meteorológicas do Brasil nesta sexta-feira, 23 de fevereiro, no quadro Giro do Tempo. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes.
As informações revelam um cenário desafiador para diversas regiões do País, especialmente no Centro-Norte, onde a presença de um vórtice ciclônico em altos níveis tem organizado nuvens carregadas, provocando chuvas volumosas no Nordeste e mantendo a área em estado de alerta.
Contraste climático em Mato Grosso do Sul
Para a cidade de Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul, a previsão aponta para chuvas irregulares e baixo volume acumulado nos próximos 90 dias, com previsão de apenas cerca de 83 mm até o dia 22 de Maio.
Esta estimativa aumenta a preocupação dos produtores rurais que já enfrentam um período de chuvas pouco expressivas, comprometendo o desenvolvimento das lavouras e aumentando as brechas para dias ensolarados e de temperaturas elevadas.
Colheita ameaçada e expectativa climática
A situação nas áreas agrícolas do Estado sugere a necessidade de um planejamento cuidadoso ante à irregularidade das precipitações, destacando-se não apenas a necessidade de manejo eficaz da água, mas também a precaução contra potenciais danos causados pela falta de chuva consistente.
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Destaca-se, em especial, a metade oeste de Mato Grosso do Sul, limitando o Paraguai e a Bolívia, que pode vivenciar chuvas mais volumosas por influência da alta da Bolívia e áreas de baixa pressão atmosférica, porém sem generalização nas precipitações.
Risco de transtornos e temperaturas elevadas
Enquanto áreas destacadas em tons mais escuros do mapa, incluindo regiões do Nordeste, Centro-Oeste e até o Sudeste, podem receber de 20 a 30 mm de chuva, ainda persiste o risco de transtornos relacionados.
As temperaturas elevadas continuam a promover uma sensação de abafamento, com máximas previstas acima de 30ºC em diferentes locais, contrastando com as esperadas chuvas esparsas.
Prognóstico para os dias seguintes
Nos dias subsequentes, especialmente entre 23 e 27 de fevereiro, Souza prevê que as chuvas persistam em ser focadas em áreas já impactadas por umidade, com acumulados de 40 a 95 mm, o que requer atenção dos produtores quanto à gestão da água no solo, incluindo preocupações com a manutenção de pastagens.
As recomendações de Amanda Souza são cruciais para agricultores e pecuaristas que buscam adaptar-se às condições climáticas flutuantes, lidando com os desafios impostos tanto pelo excesso quanto pela falta de chuvas, otimizando suas práticas de manejo para preservar a produtividade e mitigar perdas.
