Por incrível que pareça, o capim é o maior problema dos confinamentos no País. A fala é do agrônomo e pecuarista Maurício Velloso, presidente da Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon).
Pode parecer um tanto confuso, mas o pasto tem um peso muito importante na atividade de confinamento de gado.
A forrageira é a responsável para levar animais até a terminação no cocho. Outro aspecto é o próprio estilo da terminação intensiva de gado.
“Muitos relacionam o confinamento de bovino, com o gado todo fechado, no cocho, mas a atividade vai muito além disso”, explica Velloso.
A engorda de bovinos em sistemas intensivos também abarca a terminação em semiconfinamento e a terminação intensiva a pasto.
Fique de olho no capim do gado!
Para o dirigente da entidade, a premissa mais básica da pecuária brasileira – o capim – ainda é negligenciada por muitos produtores.
Ela é o que faz a pecuária nacional ser a mais competitiva do mundo e reflete nos ganhos nas obtenções de margem do confinamento.
“O que torna imbatível o custo de produção na pecuária é justamente o milagre da produção forrageira tropical, por isso, o capim é tão preciso e é proibido o produtor perder pasto”, diz Velloso.
Foco na gestão dos confinamentos
Este ano, a terminação intensiva de bovinos deve chegar a cerca de 7 milhões de animais, um número jamais alcançado no País.
A evolução da atividade fez com que muitos pecuaristas se atentassem melhor aos números da atividade e olhassem para além da porteira.
“O pecuarista tem aprendido a lição, de forma geral. Muitos já sabem que precisam ser bons dentro da porteira, fora da porteira e na hora de comercializar seu produto”, diz.
O alerta vai para quem não está atento a isso e que pode fatalmente sair da atividade. Não deixe de conferir na íntegra a entrevista com o dirigente da Assocon no vídeo acima.