DEFESA SANITÁRIA

Piauí registra alta de 24% no envio de gado após um ano sem vacinação contra aftosa

Movimentação de bovinos cresceu e rebanho do estado aumentou 16,6% após o reconhecimento sanitário nacional

Piauí registra alta de 24% no envio de gado após um ano sem vacinação contra aftosa
Piauí registra alta de 24% no envio de gado após um ano sem vacinação contra aftosa

A pecuária do Piauí completa um ano desde o reconhecimento oficial como área livre de febre aftosa sem vacinação e os resultados já são sentidos no mercado.

Segundo dados do governo estadual, o trânsito de bovinos para outros estados cresceu 24% entre 2023 e 2024, impulsionado pela confiança sanitária alcançada com o novo status.

Somente no último ano, mais de 500 mil cabeças de gado foram movimentadas a partir do estado – um aumento de 10% em comparação com o período anterior. A Bahia aparece como o principal destino dos animais, recebendo mais de 40 mil cabeças.

Efetivo bovino aumenta com status sanitário

Com a valorização da atividade pecuária, o número de animais criados também teve alta significativa. O rebanho estadual cresceu 16,6% em menos de dois anos, saltando de 1,8 milhão em 2023 para 2,1 milhões de cabeças em 2025.

Esse crescimento é reflexo direto da melhora na confiança do mercado, da maior abertura comercial e de investimentos na cadeia produtiva, incentivados pela isenção da vacinação obrigatória.

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Impacto positivo para a economia e o produtor

A conquista do status de área livre sem vacinação, com reconhecimento nacional pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), abriu novas oportunidades para os pecuaristas piauienses.

Além da redução de custos com imunização, a facilidade no trânsito interestadual atraiu a atenção de novos compradores e reforçou o papel do Piauí como fornecedor estratégico de gado.

O estado avança também nas ações de vigilância ativa e controle sanitário, mantendo os padrões exigidos para garantir a continuidade do status e, futuramente, buscar o reconhecimento internacional.

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