Dois pecuaristas, pai e filho, surpreenderam com a engorda de bovinos dignos de matéria-prima de primeiríssima qualidade no interior de Goiás. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
O gado mereceu destaque no quadro Giro pelo Brasil desta quarta-feira, 26. A produção de gado diferenciado veio dos produtores José e Ricardo Teodoro de Araújo, da fazenda Floresta, no município de Matrinchã (GO).
Quem apresentou os lotes de animais foi o originador Vinicius Gomes, da unidade da Friboi de Goiânia (GO).
O abate foi de lotes de novilhas e novilhos abatidos no Protocolo 1953. O lote de fêmeas foi de 182 cabeças de zero a quatro dentes. O peso foi de 18,6 arrobas (278 quilos).
Já o lote de machos foi de uma novilhada castrada com 114 cabeças. O peso médio foi de 18,4 arrobas (276 quilos) de bovinos de zero a dois dentes.
O que é o Protocolo 1953?
O Protocolo 1953, que garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País.
Lançado em 2018, o Protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.
Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças taurinas).
Genética taurina na valorização da carne bovina
O programa abriu uma porta para valorizar não só animais cruzados com Angus, mas de demais raças com sangue taurino como Hereford, Charolês, Blonde D’Aquitaine e demais animais de raças sintéticas como o Canchim.
No entanto, para trilhar o caminho da produção de um bovino que gera uma carne de qualidade não depende somente da genética.
A alimentação do gado foi um ponto fundamental, pois o animal precisa ter um acabamento de gordura adequado.
Bovinos machos, só castrado mesmo
Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos para serem classificados no programa.
As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais.