Pecuaristas do estados do Maranhão e do Piauí tiveram aumento expressivo da capacidade de suporte de suas pastagens após eliminar as plantas daninhas dos piquetes com herbicida, tirando a competição por água, nutrientes e luz. Os exemplos de sucesso foram destaques de entrevista da engenheira agrônoma Talita Farias, representante da empresa Farias e Sousa Representações, parceira comercial da Corteva Agriscience. A profissional participou do Giro do Boi desta quarta, dia 10.
A região atendida pela agrônoma, o norte maranhense e todo o estado do Piauí, passa pelo seu período característico de inverno, quando as chuvas se acentuam. “Nosso inverno é um período que chove e é o momento que a gente consegue produzir mais pastagem, é o momento que a gente consegue engordar o boi muito mais rápido. E a gente teve uma estiagem em dezembro, janeiro, mas a chuva veio forte, se estabeleceu no mês de fevereiro com chuvas intensas e a previsão é de muita chuva para o mês de março também”, anunciou Farias.
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Além de condições ideais para o desenvolvimento das pastagens, as chuvas também são benéficas para as plantas daninhas, conforme salientou a especialista. “Quando inicia o período de chuvas, a gente consegue perceber o aumento do desenvolvimento das plantas daninhas, as que a gente costuma chamar de plantas anuais. No período da seca o solo fica um pouco mais exposto e, com as chuvas, elas encontram um momento ideal, as condições ideais para se desenvolver”, ponderou.
Na região, entre as plantas daninhas que tiram o sono do pecuarista estão cipaúba, jatobá e jurema. “Principalmente para o pecuarista do Piauí esses são nomes que causam terror. Além desses, tem muitos outros. Falando do Maranhão, a gente vai ter mucunã, o lacre, o assa-peixe, vai ter pata de vaca… Então são nomes que causam preocupação e são fatores limitantes para o aumento da produção de forragem aqui no Nordeste, como em todo o Brasil”, comentou.
Mas as chuvas também oferecem a possibilidade de usar de herbicidas de controle foliar dessas plantas daninhas. “Ainda bem que o pecuarista do Brasil pode contar com a tecnologias que são desenvolvidas pela Corteva. Isso é fundamental, pois a empresa está sempre na frente oferecendo tecnologia para esse tipo de problema”, tranquilizou.
Talita enviou registros de propriedades que puderam comprovar a eficiência das novas tecnologias dos herbicidas da companhia para controlar as plantas daninhas. Num primeiro registro, no estado do Maranhão, o produtor fez questão de mostrar os resultados do uso dos herbicidas da linha XT. “(A foto foi tirada) Aproximadamente 95 dias após a aplicação. Essa foi uma foto enviada pelo próprio cliente, mostrando o tamanho da satisfação dele com o uso da tecnologia XT. […] (Na área havia) bastante infestação de lacre, chumbinho, de assa-peixe, pata-de-vaca e outras plantas que a gente costuma chamar de anuais, […] muita malva-relógio, muito gervão”, observou. Neste caso, o produtor foi capaz de aumentar em 66% a capacidade de suporte e dobrou sua produtividade na área.
Outro registro de área tratada com herbicidas da linha XT veio da região sul do Piauí. “A gente costuma chamar no campo que ‘só ficou o esqueleto da planta daninha’. Essa área era muito infestada por cipaúba, por jurema e são plantas que costumam se manifestar muito em algumas áreas no sul do Piauí. Essa foto foi enviada pelo cliente, eu visitei essa área, pude constatar realmente o controle até um ano após a aplicação. Então está aí o resultado e a noção da eficiência no controle de plantas mais duras”, ressaltou.
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Além da tecnologia XT, Talita enviou também exemplos de resultados do controle das plantas daninhas com produtos da linha Ultra-S. “O pecuarista do Maranhão recebeu com muita satisfação a tecnologia Ultra-S, que tem entregado resultado. Isso para a gente que está ofertando essa tecnologia é muito satisfatório, por saber que nós conseguimos posicionar um produto que vai garantir resultado. Isso é ganho em produção – esse é o ponto-chave no controle de planta daninha, saber que o pecuarista vai investir e ter retorno em cima desse investimento. Nós conseguimos eliminar a planta que está competindo por luz, alimento e água e resultar em mais capim, mais forragem, ou seja, mais alimento para o gado, mais produção e maior rendimento”, celebrou a agrônoma. No exemplo do uso da tecnologia Ultra-S, o produtor conseguiu triplicar a produtividade na área tratada (exemplo da foto em destaque acima).
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“A gente parte desse princípio de eliminar aquilo que está competindo com os alimentos da forragem, que são as plantas daninhas, que têm um sistema radicular bem desenvolvido e conseguem captar mais água, mais alimento. Mas no momento que a gente proporciona para o capim essa condição de estar sozinho se desenvolvendo, a gente produz mais capim e, com isso, o pecuarista vai conseguir aumentar, dobrar e até triplicar a capacidade de suporte desse pasto”, frisou.
O contato para os produtores do Maranhão e Piauí interessados em saber mais sobre o controle das plantas daninhas em suas pastagens pode ser feito pelo telefone (99) 9 9102 8719.
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Confira no vídeo a seguir a entrevista completa com Talita Farias: