Paixão por caminhões ajudou jovem a superar infância pobre e desenvolver carreira

Ele é o mais velho de cinco irmãos e, para superar a infância pobre, trabalha desde os 13 anos, ajudando sua mãe na criação dos menores. Mas sua paixão pelos caminhões, uma inspiração que veio de seu tio caminhoneiro, ajudou o jovem Lucas Gabriel Eustáquio Pereira, hoje com 26 anos, a passar pelas dificuldades e construir uma carreira de sucesso no transporte boiadeiro. A história dele foi destaque desta sexta, 08, do quadro Giro na Estrada.

“Meu primeiro contato com a pecuária, com o campo, foi através do meu avô no sítio. Com o passar do tempo, de uma forma muito natural, veio chamando muita atenção a questão do caminhão. Eu sempre fui apaixonado pelo caminhão, pela estrada, pelo dia a dia de um caminhoneiro. […] Meu tio tinha uma carreta e, com o passar do tempo, fui criando admiração pelo caminhão, algo muito natural”, contou Lucas em entrevista no Giro do Boi.

“Sempre tive que batalhar muito pra ser alguém na vida. Sou o irmão mais velho na casa de cinco irmãos, sempre tive a maior responsabilidade. Foi uma superação no trabalho para me tornar alguém na vida, vencendo uma infância pobre de uma família comandada pela minha mãe. […] Uma trajetória que a gente vem trabalhando em busca de melhoria de vida. Comecei a trabalhar aos 13 anos de idade. Completei a maioridade e tive uma grande oportunidade de trabalhar nesta maravilhosa empresa, que é a JBS”, recordou o jovem.

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Lucas lembrou que entrou na companhia aos 18 anos como assistente de transporte da indústria em Mozarlândia-GO e depois foi selecionado por um programa da companhia chamado Talentos Internos, tendo então a oportunidade de avançar nos estudos. Aos 23, já formado em gestão de recursos humanos e tendo concluído seu programa de capacitação, assumiu a supervisão do transporte boiadeiro de sua primeira unidade aos 23 anos.

Ainda assim, Lucas busca mais. No momento, realiza curso técnico em administração e encara com ânimo os novos desafios da carreira, como as mudanças frequentes. Depois de Mozarlândia, já exerceu sua função em outras três unidades do Mato Grosso, em Alta Floresta, Colíder e, atualmente, Araputanga.

“O Programa Talentos Internos eu costumo dizer que é uma porta para quem tem o grande desejo de crescer dentro da empresa. A JBS tem uma política de valorização muito grande de seus colaboradores internos e nós participamos de um processo seletivo em que o pessoal se inscreve, passa por algumas etapas e depois de passar por estas etapas seguem para um período de capacitação. No meu caso, eu fui para o segmento contêiner, onde eu desenvolvi um projeto juntamente com os meus líderes, tudo muito bem apoiado pelos líderes da empresa, e após esse período de formação técnica, […] a gente passa a assumir uma supervisão de uma unidade. De uma maneira mais capacitada e desenvolvida”, explicou.