O que é economia colaborativa e como ela se aplica à realidade da pecuária de corte no Brasil? Para o consultor Antônio Chaker, zootecnista, mestre em produção animal e diretor do instituto Inttegra, especializado em assessoria de propriedades rurais a partir de métricas gerenciais, está aí uma oportunidade de o produtor aprender – e até produzir – mais e gastar menos.
“Em mundo de Uber, de Airbnb e de economia colaborativa, a gente não pode ficar de fora. As fazendas têm uma enorme oportunidade de se conectar a outras fazendas, vizinhos e amigos para poder aprender mais e gastar menos. Então pense comigo: economia colaborativa é uma iniciativa necessária para a atividade pecuária brasileira”, observou Chaker.
O consultor vai detalhar o conceito de economia colaborativa na pecuária de corte na próxima segunda-feira, dia 21/10, a partir das 19h30, em edição especial ao vivo do Giro do Boi, pelo Canal Rural, para o lançamento do Benchmarking da safra 2018/2019, um estudo realizado pelo próprio Inttegra.
Desde a primeira edição, em 2012, o levantamento já analisou os dados de sete safras, com números coletados em quase 800 fazendas distribuídas em dois milhões de hectares e reunindo um rebanho de 2,5 milhões de cabeças. Cada propriedade pode ter até 350 indicadores, que envolvem abates, clima, confinamento, mortalidade, produção e reprodução, finanças, perfil de desembolso e equipe. No último levantamento, safra 2017/18, foram analisados os dados de desempenho de 420 fazendas de 15 estados brasileiros, além de Bolívia e Paraguai, com um rebanho total de 1,7 mi de cabeças de gado e 66 mil hectares de agricultura integrados.
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