Não basta volume de alimento para saciar a fome dos bovinos. Para que o animal desempenhe bem, seja na reprodução, na produção de carne ou leite, o pecuarista deve estar atento para fornecer ao rebanho nutrientes específicos que costumam faltar nas dietas, principalmente a pasto. Em entrevista ao Giro do Boi desta segunda, 23, o médico veterinário Murilo Ortiz Galetti, diretor comercial e de marketing da Noxon Saúde Animal, falou sobre o assunto.
O tema está relacionado à função do Anabolic, um suplemento injetável produzido pela companhia e que melhora a produtividade e rentabilidade do pecuarista, conforme destacou o veterinário. “Ele tem uma big tecnologia. […] Ele é um suplemento injetável à base de minerais, vitaminas e aminoácidos […] e garante uma estabilidade ao produtor, que faz toda a diferença quando está debaixo do couro do animal”, salientou.
FOME OCULTA?
O especialista destacou que o suplemento atua suprindo uma lacuna de nutrientes que ele descreveu como “fome oculta”.
“Quando você pega as pastagens no Brasil, um país enorme, existe uma variabilidade, principalmente nutricional. […] Um Tifton tem um teor de proteína, tem a pastagem pantaneira, que é nativa, então tem uma infinidade de variedades. Quando você pega essa variabilidade de pastagens, a variabilidade nutricional do capim muda muito. O que acontece muito com os animais é o que a gente chama de fome oculta. O que é isso? O animal come, mas ele não se nutre realmente com as demandas fisiológicas. É o que ele realmente precisa para produzir mais, para ter uma reprodução melhor, para ter um desempenho melhor. Quando a gente pega e associa isso a um anabólico, […] ele supre todas as demandas fisiológicas desses animais. Então o que falta num animal para ele produzir mais que não tem no capim, o Anabolic vai suprir essa demanda”, explicou.
O suplemento se diferencia do sal mineral, por exemplo, por não ter no sódio um fator limitante de consumo, além de conter outros nutrientes específicos, como selênio, zinco e cobre. “Eu não tenho dúvida de que você vai aumentar a velocidade da produção, da produtividade de leite, terminação e acabamento de carcaça, isso vai acontecer”, projetou.
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De acordo com o veterinário, ao usar o produtor e comparar com um lote testemunha, o pecuarista é capaz de “apartar até no olho” os animais que receberam aplicação do produto, que não tem resíduo, portanto não tem prazo da carência para o abate.
Murilo informou que a dose do produto tem um custo médio de R$ 3,50 e pode ser feita a cada 90 dias.
Murilo destacou ainda o foco da companhia em desenvolver produtos baseados na descoberta de veículos que melhoram a eficácia dos princípios ativos no organismo dos animais. “Na Noxon a gente investe muito no que a gente chama de veículo. Veículo não é a molécula principal. […] A gente investe muito em veículos e a gente consegue grandes diferenciais de resultado com a mesma molécula”, esclareceu.
Em sua participação no Giro do Boi, o veterinário comentou ainda a atuação da empresa em todo o Brasil, contando com 80 colaboradores técnicos capazes de atender o produtor no campo, por meio de visitas que podem ser solicitadas pelo próprio site da companhia.
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Confira pelo vídeo a seguir a entrevista completa com o médico veterinário Murilo Ortiz Galetti, diretor comercial e de marketing da Noxon Saúde Animal: