Um lote de novilhas com peso de boi deu o que falar no quadro Giro pelo Brasil desta segunda-feira, 12. Os animais foram exemplo para a qualidade de carne bovina de Mato Grosso do Sul.
A produção veio do pecuarista Nelson Favaretto, da fazenda Nova Esperança, no município de Taquarussu (MS).
“Foi um lote de novilhas de encher os olhos”, diz originador William Romera, da unidade CPG da Friboi em Campo Grande (MS), apresentou o gado levado para o abate.
Ele apresentou o gado que foi levado para o abate.
Com genética angus, praticamente todos os animais foram classificados para o protocolo 1953, que garante um dos maiores bônus aos pecuaristas do País.
O peso médio foi de 22,8 arrobas (343 quilos). Teve novilhas que ultrapassaram 24 arrobas de peso.
“Foi o resultado de choque sanguíneo, genética, manejo e uma alimentação de qualidade para o gado”, diz Romera.
O que é o protocolo 1953?
Lançado em 2018, o protocolo 1953 privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta.
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Entre as regras básicas para que um animal desta grife de carne seja certificado, está o grau de sangue (ter no mínimo 50% de sangue de raças britânicas).
Importância da alimentação do gado
Outro ponto importante é a alimentação do gado, que faz com que os animais expressem todo o potencial para se enquadrar no 1953.
Além disso, os machos precisam ser castrados e terem até dois dentes incisivos. As novilhas precisam ter até quatro dentes. A maturidade e o acabamento também são fundamentais.
Bovinos confinados no Pará
Outros bovinos de destaque vieram do Estado do Pará. Os animais foram terminados na unidade de confinamento da JBS no município de Xinguara (PA).
O lote foi de 105 bovinos. O peso médio foi de 20,7 arrobas (311 quilos).
O originador Rodrigo Fagundes, da unidade Friboi de Marabá (PA), apresentou o gado.
