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FEITO INACREDITÁVEL

Nelore: qual o boi jovem mais pesado que você já viu? Este certamente vai te surpreender

Nelore: qual o boi jovem mais pesado que você já viu? Este certamente vai te surpreender
Nelore: qual o boi jovem mais pesado que você já viu? Este certamente vai te surpreender

Pecuaristas, preparem-se para um feito que vai ficar marcado na história do Nelore nacional! Um abate de gado jovem, com apenas 22 meses de idade média, impressionou a pecuária brasileira e o mercado. O destaque foi para garrotes Nelore da Fazenda Três Pontes, em Novo Horizonte (SP), do empresário Jorge Ismael de Biasi, mais conhecido como Jorginho Biasi, da JB Agropecuária. Assista ao vídeo abaixo e tire suas próprias conclusões.

O Giro pelo Brasil, quadro do programa Giro do Boi, do Canal Rural, apresentou o resultado inédito. Leonardo Ferri, gerente de Originação da Friboi de Lins (SP), detalhou o feito que reforça o potencial do Nelore melhorado.

O abate que quebrou recordes!

Parte do lote de superpesados filhos de touros Nelore Puros de Origem (PO) que foram abatidos na Friboi de Lins. Foto: Divulgação

O lote de 160 garrotes, todos crioulos e filhos de touros Nelore Puros de Origem (PO), foi abatido na Friboi de Lins. Os números foram impressionantes e surpreenderam a todos:

  • Idade: Média de 22 meses, com 139 animais (95% do lote) ainda com dentição de leite e 21 com apenas dois dentes.
  • Rendimento de carcaça: O rendimento foi de 59,34%, quase 60%.
  • Peso: O lote alcançou um peso médio de carcaça de 29,7 arrobas, superando em quase 10 arrobas a média nacional de gado jovem (20,5 arrobas até 30 meses de idade).
  • Ponto alto: Teve boi abatido no lote que chegou a 35 arrobas de peso de carcaça.

Os animais, que poderiam ter sido abatidos aos 15 meses, mostraram o potencial da genética PO melhoradora quando aplicada em um sistema intensivo.

O segredo da Fazenda Três Pontes: genética de ponta e manejo

Jorginho Biasi (5º da esq. para dir.) juntamente com a equipe da fazenda e demais técnicos e consultores da Três Pontes. Foto: Divulgação

O sucesso da Fazenda Três Pontes não é por acaso. Segundo Rodrigo Frigoni, gerente distrital da Alta, central de genética parceira de Jorginho Biasi, o segredo está na combinação de genética de ponta e manejo apurado.

  • Seleção genética: Biasi escolhe touros da Alta que mais o agradam em fenótipo (carcaça, musculatura, acabamento) e valida a escolha com as avaliações genéticas do PMGZ (Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas).
  • Manejo: A fazenda investe em um protocolo nutricional desenhado no confinamento, que permite que a genética Nelore se expresse em todo o seu potencial.

O PMGZ é o maior programa de avaliação de zebuínos do mundo e identifica os melhores animais que vão gerar ganho para a cadeia, como maior ganho de peso à desmama e ao sobreano, eficiência alimentar e habilidade materna.

A Alta e a ABCZ trabalham em parceria para que essa genética melhoradora chegue ao produtor de gado de corte.

A importância da genética para a pecuária brasileira

Detalhe das carcaças dos bovinos abatidos. Teve boi que deu carcaça de cerca de 35 arrobas. Foto: Divulgação

O abate histórico da Fazenda Três Pontes é um exemplo prático de como a genética e a tecnologia se traduzem em valor para toda a cadeia. O resultado prova que a pecuária brasileira pode alcançar:

  • Mais produtividade em menos tempo.
  • Maior peso ao abate e maior faturamento.
  • Melhor rendimento de carcaça e eficiência biológica.

O diretor executivo de Originação da JBS – Friboi, Eduardo Krisztan Pedroso, reforçou que o potencial da genética Nelore é extraordinário.

“Esse desempenho é extraordinário. Estamos falando de cerca de 9,5 arrobas a mais do que a média nacional do gado jovem, que hoje são abatidos em torno de 20,5 arrobas até os 30 meses de idade. Os números demonstram de forma inequívoca o potencial da genética P.O. melhoradora quando aplicada ao rebanho comercial em sistema intensivo de produção”, diz Pedroso.

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Foco em maior uso de genética melhoradora no rebanho brasileiro

Parte do lote de superpesados filhos de touros Nelore Puros de Origem (PO) que foram abatidos na Friboi de Lins. Foto: Divulgação

Vale ressaltar que mais da metade das matrizes de corte no Brasil ainda são inseminadas ou cobertas por touros sem procedência genética definida, com baixo padrão, segundo Pedroso.

Para ele, o resultado obtido pelo criador Jorginho Biasi mostra o caminho que temos pela frente, quando ampliarmos o uso da genética P.O. melhoradora: mais produtividade em menos tempo, mais peso ao abate, maior faturamento, melhor rendimento de carcaça e eficiência biológica.

“Esse avanço não beneficia apenas o pecuarista. A indústria também ganha, com matéria-prima mais padronizada e de melhor qualidade, o que gera maior eficiência industrial. O consumidor, por sua vez, passa a ter acesso a uma carne superior”, avalia Pedroso.

O PMGZ Carne, iniciativa da Friboi com a ABCZ, nasceu para avaliar o desempenho de animais com genética PO melhoradora em vacas comerciais, e o lote de Jorginho Biasi é a prova de que o caminho a ser seguido é o uso da genética selecionada em todo o rebanho brasileiro.

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