Muito além da compra de boi: frigoríficos investem em serviços para ajudar o pecuarista

Thiago Bessa, gerente executivo de originação da Friboi, dá detalhes de como a indústria frigorífica pode ajudar desde o planejamento da fazenda até a comercialização de uma carne bovina diferenciada. Confira

A relação entre fazendeiros e frigoríficos, há muito tempo, deixou de ser meramente comercial e, hoje, vai muito além da compra de boi gordo.

As indústrias estão investindo maciçamente em serviços e tecnologias para o melhor desenvolvimento da atividade pecuária brasileira.

Entre as ferramentas estão sistemas para adequação ambiental do produtor, serviços que auxiliam na gestão da fazenda, assessoria técnica, terceirização de engorda de bovinos e até opções de venda de gado.

A Friboi é um exemplo nesse sentido. No programa Giro do Boi desta quinta-feira, 21, o gerente executivo de originação da companhia, Thiago Bessa, deu detalhes de como a indústria frigorífica está ajudando o pecuarista brasileiro.

Boiadeiro com rebanho. Foto: Wenderson Araujo/CNA
Boiadeiro com rebanho bovino no País. Foto: Wenderson Araujo/CNA

O foco, sempre, é atender um mercado cada vez mais exigente e crescente de carne bovina tanto no País quanto no mundo.

“Se olharmos hoje para os mercados prioritários, mais de 80% exige animais de zero a quatro dentes. Isso é uma tendência mundial, em função da questão sanitária e também sobre os protocolos”, diz Bessa.

As ferramentas a serviço do produtor

A Plataforma Pecuária Transparente usa tecnologia de ponta para ajudar o pecuarista no País.

No quesito de cumprimento a legislação ambiental, a companhia auxilia os produtores com a Plataforma Pecuária Transparente.

A iniciativa permite avanços inéditos na rastreabilidade da cadeia produtiva de bovinos no bioma amazônico com o uso de tecnologia blockchain.

Para dar uma mão na gestão das propriedades, desde 2019, o Fazenda Nota 10 tem sido uma verdadeira mão na roda para ajudar o pecuarista a por a fazenda nos trilhos no quesito de gestão, manejo e ganhos financeiros.

A iniciativa é uma parceria entre o Instituto Inttegra de Métricas Agropecuárias e a Friboi.

Abates diferenciados de bovinos

Lote de novilhas angus abatidas pelo protocolo 1953. Foto: Divulgação

Uma das ferramentas de melhor remuneração por parte dos produtores é a partir do protocolo 1953.

Lançado em 2018, ele privilegia os pecuaristas que trabalham para obter animais que garantem carne macia, saborosa e suculenta. O protocolo segue em linha o que pede o mercado com o abate de animais jovens e com carne de qualidade.

“É basicamente nesse padrão de animal jovem deste protocolo que enxergamos que os mercados prioritários do mundo afora exigem”, diz Bessa.

Serviços de engorda e comercialização

A companhia também destaca investimentos para a terceirização de engorda de bovinos nas mais variadas opções de negociação.

Além disso, o produtor pode escolher a forma de negociação que mais fizer sentido para seu negócio, explica o executivo da JBS.

Confira a entrevista na íntegra para conhecer todas as vantagens dos serviços que podem elevar e muito a régua da produção pecuária no País.

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