Modelo inovador de açougue reforça agregação de valor a pecuarista; consumidor aprova

Em junho deste ano, Friboi e o Grupo Pão de Açúcar firmaram parceria para lançar modelo inovador de açougue com uma proposta que agrega valor tanto ao consumidor, por meio do serviço prestado e qualidade do produto, quanto ao pecuarista, valorizando a produção de animais de padrão elevado.

Nesta quinta, 29, o Giro do Boi exibiu reportagem gravada na primeira unidade do Açougue 1953, localizada na loja Real Parque do Pão de Açúcar, na Avenida Magalhães de Castro, em São Paulo, capital. “A gente tem tido, principalmente nas grandes metrópoles, um público buscando o diferente. Quando a gente fala em diferente, a gente trate de um produto com qualidade superior, que atenda a uma experiência de consumo”, informou o gerente de desenvolvimento de carnes e pescados do Grupo Pão de Açúcar, André Artin.

Segundo o gerente comercial da Friboi, Henrique Freitas, a partir desta percepção da demanda do consumidor, as companhias buscaram referências em tradicionais mercados consumidores de carne bovina na Europa, Estados Unidos e Austrália, para chegar ao modelo ideal. “A gente pegou um pouco de cada, entendendo a cabeça do consumidor e trazendo esta proposta nova. E em conjunto com o Grupo Pão de Açúcar, a ‘quatro mãos’, desenhamos este modelo que é composto de um balcão de atendimento específico, com uma pessoa treinada, que oferece estes cortes não só para os momentos de churrasco, mas para um jantar especial, para o dia a dia, que permite a gente desafiar ainda mais os nossos paladares e ter uma carne macia, saborosa, suculenta todos os dias em nossa mesa”, comentou.

Além de uma gôndola e um formato de exposição dos cortes exclusivos, outra inovação do Açougue 1953 é a oferta de carnes dry aged, maturadas a seco em um refrigerador que está em exposição no próprio estabelecimento. Freitas explicou que o método de conservação é um dos mais antigos do mundo e combina temperatura, umidade e ventilação para potencializar a maciez e um sabor único na carne, trazendo notas pouco comuns à proteína vermelha. “O dry aged não faz uma carne nota cinco ou seis virar uma carne nota sete. É uma carne nota dez que vira onze”, comparou, ressaltando a relevância do trabalho do produtor.

“A questão do conceito de maturação em loja no Brasil inovador. […] É um processo novo, é um processo muito técnico, demanda todo um trabalho em cima desde a produção, processamento até o ponto final”, complementou André Artin.