NUTRIÇÃO ANIMAL

Mercado de ração animal: Sindirações detalha os resultados de 2023 e as projeções para 2024

O saldo final registrou incremento de 1% e produção total de 82,9 milhões de toneladas, em 2023 e o preço dos grãos aliviou o custo da alimentação animal. Agora em 2024 há milho e farelo de soja suficientes para o abastecimento doméstico e exportações

Mercado de ração animal: Sindirações detalha os resultados de 2023 e as projeções para 2024
Mercado de ração animal: Sindirações detalha os resultados de 2023 e as projeções para 2024

O Sindirações divulgou os resultados do exercício de 2023 para o setor de alimentação animal, destacando um crescimento de 1% com uma produção total de 82,9 milhões de toneladas de rações e suplementos minerais.

Embora o segmento de sal mineral tenha observado uma leve retração, o setor como um todo se beneficiou dos preços mais baixos dos grãos, que aliviaram os custos de produção.

Impactos nos segmentos específicos de ração animal

Dentro dos segmentos específicos da indústria, a produção de rações para suínos e frangos de corte cresceu, com aumentos respectivos de 1,2% e 2,1%.

A produção destinada às poedeiras permaneceu estável. Em contrapartida, a pecuária leiteira experimentou uma redução de 2%, impactada negativamente pela queda nos preços do leite e pelo aumento significativo das importações de lácteos.

Situação da pecuária de corte

No que tange à pecuária de corte, o preço da arroba do boi apresentou volatilidade, começando o ano a R$300,00 e encerrando a R$250,00, influenciado por eventos como o caso atípico de “vaca louca” e o aumento no abate de fêmeas.

Para 2024, espera-se uma recuperação nos preços devido à menor oferta de bezerros, potencialmente impulsionando a retenção de fêmeas e aumentando o valor da carne bovina.

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Projeções do mercado de ração animal para 2024

Detalhe da ração de bovinos no cocho em confinamento. Foto: Reprodução

Para 2024, estima-se um aumento moderado nos setores de avicultura e suinocultura, com a produção de rações projetada para crescer 2,4%, alcançando cerca de 85 milhões de toneladas, ajudando a superar 88 milhões de toneladas quando combinada com os 3,5 milhões de toneladas de suplementos minerais.

A perspectiva para 2024, no entanto, é cautelosamente otimista. Enquanto a diminuição no desemprego e a contenção da inflação são sinais positivos, questões como o afrouxamento da meta fiscal, a potencial desvalorização da moeda local e os conflitos internacionais podem impactar negativamente o consumo de proteína animal e, por extensão, o desempenho do setor de alimentação animal.

Resiliência e adaptabilidade da nutrição animal diante dos desafios

O setor de alimentação animal do Brasil demonstra resiliência e adaptabilidade diante dos desafios econômicos e sanitários, mantendo um caminho de crescimento enquanto navega por um ambiente de mercado em evolução.

A capacidade de se adaptar às exigências do mercado global e às preferências dos consumidores será crucial para sustentar esse crescimento no futuro.

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