
O setor de alimentação animal no Brasil demonstrou um crescimento expressivo no primeiro semestre de 2025. Segundo dados do Sindirações, a produção nacional de rações e concentrados chegou a 43,4 milhões de toneladas, um aumento de 2,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado é um sinal da força e da capacidade de superação da indústria.
Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, ressalta que a cadeia de proteína animal do Brasil tem um papel fundamental como fornecedora global de carnes, peixes, ovos e leite.
A indústria de alimentação animal, por sua vez, atua de forma estratégica, fornecendo os insumos nutricionais necessários para manter a eficiência produtiva e garantir o abastecimento contínuo desses produtos.
Leite: produção em alta e mercado aquecido
A pecuária leiteira foi um dos destaques do período. Dados preliminares do IBGE mostram que a captação formal de leite no primeiro semestre de 2025 cresceu 6,1%. A região Nordeste teve a maior expansão percentual, enquanto a Região Sul manteve a liderança no volume total.
Essa retomada consistente foi possível graças à melhoria da rentabilidade e à redução dos custos de suplementação animal.
Com a melhora nas condições, o setor de leite demandou mais de 3,7 milhões de toneladas de rações para vacas em lactação. A expectativa para o final de 2025 é que a produção de leite no Brasil possa crescer até 2,5%.
Essa projeção depende da valorização do dólar, que pode encarecer a importação de derivados do leite, e também da cotação de insumos para a alimentação e saúde do rebanho.
Acompanhe todas as atualizações do site do Giro do Boi! Clique aqui e siga o Giro do Boi pela plataforma Google News. Ela te avisa quando tiver um conteúdo novo no portal. Acesse lá e fique sempre atualizado sobre tudo que você precisa saber sobre pecuária de corte!
Bovinos de corte: crescimento nas exportações
A cadeia produtiva de bovinos de corte também mostrou sinais de dinamismo, com um aumento nos embarques para o mercado internacional. Esse movimento, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), reforça a importância do setor no panorama das exportações brasileiras.
Apesar do crescimento nas exportações, a produção intensiva de carne bovina enfrentou margens mais apertadas no primeiro semestre. A produção de rações e concentrados para bovinos de corte atingiu 2,75 milhões de toneladas.
Para o segundo giro do confinamento, as perspectivas são mais otimistas. O CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani, afirma que a recuperação das margens dependerá da redução de custos, preços futuros mais favoráveis e, principalmente, da eficiência gerencial dos empreendimentos.
News Giro do Boi no Zap!
Quer receber o que foi destaque no Giro do Boi direto no seu WhatsApp? Clique aqui e entre na comunidade News do Giro do Boi.