Mato Grosso do Sul reafirma sua liderança em pecuária sustentável. O Programa Precoce/MS, que foi modernizado em 2024, já ultrapassou a marca de mil propriedades rurais vistoriadas.
Em pouco mais de um ano, a Semadesc emitiu 1.023 atestados para estabelecimentos. As vistorias são feitas por técnicos da Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Novilho Precoce (ASPNP).
O resultado mostra que os produtores estão engajados. Do total de atestados, 81% foram para propriedades no nível avançado. Isso demonstra a consolidação de sistemas de produção mais tecnificados e sustentáveis. Eles estão alinhados com as boas práticas agropecuárias e as novas exigências do mercado.
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Incentivo financeiro e eficiência na produção
O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, destaca que a modernização do programa valoriza estabelecimentos rurais que produzem animais de qualidade. A bonificação leva em conta a sustentabilidade ambiental, econômica e social da atividade. O programa também considera a biosseguridade, o bem-estar animal e os avanços na gestão sanitária do rebanho.
O incentivo financeiro é um dos grandes atrativos. Somente neste ano, o programa pagou quase R$ 100 milhões aos pecuaristas. O valor foi distribuído pelo abate de 828.864 animais classificados.
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A reformulação do programa, em parceria com a ASPNP, teve um papel importante em levar o Protocolo Precoce em Conformidade (PPC) aos produtores. O PPC é uma lista de verificação com 85 itens, que avalia critérios de infraestrutura, produção e sustentabilidade.
Compromisso com a qualidade e a receita
O cálculo da bonificação para o produtor é dividido em duas partes iguais. Cinquenta por cento do valor leva em conta o processo produtivo do estabelecimento rural, e os outros 50% consideram a qualidade do animal abatido. Essa divisão justa incentiva a busca por excelência em todas as etapas da produção.
O presidente da ASPNP, Rafael Gratão, reforçou a importância do programa. Para ele, o Precoce/MS possibilita um incentivo de produção quando se atinge um nível avançado de organização e qualidade.
Gratão afirma que o programa ajuda a melhorar a receita e a produtividade no setor. Ele destaca que as mil fazendas já certificadas mostram que a iniciativa deu certo e está no caminho certo para a pecuária do futuro.
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