Nesta segunda, 28, em participação no quadro Giro pelo Brasil, o engenheiro agrônomo Gabriel Gurian, que atua na linha de pastagem da Corteva Agriscience, detalhou o processo de ‘levantamento de área’, uma etapa do planejamento forrageiro do pecuarista que serve como um diagnóstico de sua pastagem e contribui para as decisões mais adequadas às condições apresentadas.
O processo, segundo descreveu Gurian, está dividido em dez passos:
1 – A área possui população de forrageiras suficiente? Se sim, a recuperação pode ser feita;
2 – Identificar as plantas daninhas para determinar o produto ideal para o combate;
3 – Saber a quantidade de roçadas já feitas nestas plantas. Para cada roçada, a planta daninha forma uma espécie de nó, um estrangulamento no caule, o que dificulta a passagem do defensivo por toda a sua estrutura e requer aumento da dosagem para sua eliminação;
4 – Reconhecer a topografia da área, que interfere na modalidade da aplicação, se é viável usar um trator, por exemplo;
5 – Detectar a porcentagem de infestação;
6 – Determinar a modalidade da aplicação – catação ou tratorizada;
7 – Altura da planta daninha;
8 – Estágio fenológico da planta daninha;
9 – Recomendação da dose do produto.
Segundo Gurian, é essencial o produtor saber o momento ideal de fazer a aplicação de modo a otimizar a absorção do defensivo pelas plantas daninhas. “Para que a gente inicie a aplicação de herbicida foliar, nós precisamos, no mínimo, em torno de 150 mm de chuva para que, com isso, as plantas estejam no momento ideal para absorção, as folhas já estejam iniciando um processo de maturidade para obter a melhor absorção de produto até o sistema radicular”, informou.
Veja a participação completa do agrônomo Gabriel Gurian pelo vídeo abaixo: