Os pecuaristas podem respirar aliviados com as previsões de chuvas para as próximas semanas, mesmo com a possibilidade de uma La Niña fraca se formando no início de 2024. Assista ao vídeo abaixo e confira essa história.
Durante entrevista ao Giro do Boi, o meteorologista Arthur Müller, do Canal Rural, destacou que os impactos desse fenômeno devem ser mínimos, favorecendo a recuperação das pastagens em várias regiões do Brasil.
Cenário otimista para as pastagens
“O cenário atual é bastante animador para os produtores”, afirmou Arthur Müller.
O mês de novembro trouxe chuvas significativas em estados como Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais, superando a média histórica em até 50%.
Enquanto isso, regiões como o interior de São Paulo e Mato Grosso do Sul têm acumulado precipitações expressivas, garantindo a umidade do solo e melhorando as condições para as pastagens.
No entanto, algumas áreas ainda enfrentam desafios, como o estado do Pará, onde a chuva tem se mostrado irregular. Apesar disso, o meteorologista prevê que dezembro trará volumes mais consistentes, aliviando a situação na região norte do país.
Impactos da La Niña
A previsão indica que a La Niña pode se formar entre janeiro e fevereiro, mas será breve e de baixa intensidade.
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Segundo Müller, isso é um alívio para estados do sul, que já enfrentaram períodos de seca severa em anos anteriores.
Além disso, a chuva continuará acima da média no Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), beneficiando a produção agropecuária local.
“O produtor não precisa se preocupar com grandes impactos climáticos. Estamos em um momento de transição, com anomalias positivas de chuva para boa parte do Brasil, especialmente em dezembro,” ressaltou Müller.
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Perspectivas para os próximos meses
Para dezembro, a expectativa é de um cenário otimista em praticamente todo o país, com chuvas regulares ajudando a recuperação das pastagens e o manejo de solo.
A tendência é de volumes elevados no Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais e São Paulo, enquanto o Pará e o norte do país devem receber precipitações semanais de 20 a 30 mm, suficientes para amenizar o déficit hídrico.
Arthur Müller encerrou sua participação destacando a importância das previsões meteorológicas para o planejamento rural: “Estamos acompanhando de perto essas mudanças, sempre trazendo as melhores informações para que o produtor se prepare e tire o máximo proveito das condições climáticas.”
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