
O mês de julho segue com tempo seco e quente em praticamente todo o território nacional, especialmente nas regiões produtoras do Centro-Oeste e Norte do país. Assista ao vídeo abaixo e confira a previsão do tempo completo.
Mas há sinal de mudança no horizonte: um pulso de umidade pode trazer chuva de volta entre os dias 22 e 26 de julho, conforme adiantou a jornalista Luíza Cardoso, no Boletim de Pecuária – Giro do Tempo, do Canal Rural, exclusivo para o site do Giro do Boi.
Por enquanto, o cenário ainda é de atenção máxima para o produtor. Em cidades como Cacoal (RO), não há previsão de chuva para os próximos dias e as temperaturas seguem acima dos 30ºC durante a tarde, agravando a seca do solo e a perda de qualidade do pasto.
O alerta vai principalmente para a hidratação e o manejo do gado, que pode perder peso diante da baixa oferta de forragem.
Norte e Nordeste terão maior volume de precipitação até o dia 21
De acordo com o prognóstico climático, até 21 de julho, as chuvas devem se concentrar nas áreas mais ao norte do Brasil, especialmente nos estados de Roraima e Amapá, onde o volume acumulado pode chegar a 80 milímetros.
Já a costa leste do Nordeste e parte da região Sul do país devem registrar entre 30 e 40 mm no mesmo período.
Nas demais regiões, o tempo seco predomina, exigindo do pecuarista atenção redobrada com a alimentação dos animais, suplementação e disponibilidade de água. A falta de umidade também pode prejudicar o rebrote de pastagens e impactar o planejamento das próximas etapas de manejo.
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Previsão indica alívio parcial entre os dias 22 e 26 de julho
O destaque do boletim fica para o final do mês: entre os dias 22 e 26 de julho, um novo pulso de umidade pode se espalhar pelo Brasil, trazendo chuvas isoladas para áreas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A expectativa, no entanto, é de que os volumes ainda sejam baixos e com impacto limitado sobre o estresse hídrico acumulado nas pastagens.
Apesar da previsão animadora, a jornalista Luíza Cardoso reforça que esses modelos ainda estão distantes e sujeitos a mudanças, por isso é importante que o produtor acompanhe as atualizações climáticas semanais para adaptar suas estratégias a tempo.
Solo seco e calor extremo exigem ações imediatas do produtor
Enquanto a chuva não vem, o produtor deve reforçar o manejo nutricional dos animais, especialmente com uso de silagem, suplementação proteica e ajustes no piqueteamento do pasto.
Monitorar o peso do gado e as condições hídricas dentro da propriedade é essencial para evitar perdas produtivas e sanitárias.
Além disso, é necessário atenção aos riscos indiretos do tempo seco, como o aumento do risco de incêndios em áreas de vegetação e a redução na taxa de crescimento das forrageiras, o que impacta diretamente o ciclo produtivo das fazendas.
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