Inmet lança app que mostra ao pecuarista índice de conforto térmico bovino

Aplicativo Sisdagro mostra na palma da mão do produtor rural informações que ajudam no planejamento dos manejos do dia a dia de sua atividade

Na previsão do tempo desta sexta, 23, o meteorologista Marcelo Schneider, coordenador regional do Inmet, apresentou o novo aplicativo Sisdagro, lançado pelo próprio Instituto Nacional de Meteorologia, órgão vinculado ao Mapa.

Entre as informações disponíveis que ajudam no planejamento dos manejos inerentes às diversas atividades agrícolas está o indicador de conforto térmico bovino, o que pode auxiliar na tomada de decisão do pecuarista para implantar, por exemplo, sombreamento artificial para que não haja queda de desempenho do gado.

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Por ora, o aplicativo está disponível para celulares com sistema operacional Android e, em breve, será possível baixar também para dispositivos iOS.

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Schneider trouxe também informações da previsão do tempo para os próximos dias. “Várias áreas têm pancadas de chuva bem espalhadas, e também tem nessa área sul do Pará. O problema todo continua sendo o Sul do Brasil, em especial áreas do norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, onde a gente observa que algumas áreas se formaram nesta quinta-feira e também vão se formar nos próximos dias, mas o problema é que essa instabilidade deve durar pouco tempo. E mais ao norte, na região da Bahia, Semiárido, também Zona do Agreste, Sertão, esse é um período bastante seco”, apontou.

“Não só nesses próximos dias, mas a tendência é de que durante o mês de novembro esse canal de umidade fique mais na região Centro-Oeste, Sudeste, em Minas Gerais. Nesses próximos dias vão ser destaques duas frentes frias, ou duas massas de ar frio. Uma nessa próxima segunda-feira e outra quarta-feira. O resumo desses próximos dias até quarta-feira da semana que vem é de boas condições de chuva. Essas áreas em vermelho mostram volume de chuva acima dos 80mm, é um canal de vai de Minas Gerais, parte do Rio de Janeiro e Espírito Santo, que deve ter volume de chuva, e até algumas áreas que podem preocupar aqui no litoral em função de um sistema de baixa pressão. Ele cruza Minas Gerais, Goiás, Tocantins e Mato Grosso até o Amazonas. […] principalmente nessa área entre Goiás, Mato Grosso e algumas regiões até mesmo no sul da Bahia (devem ter chuva)”, reforçou.

Schneider respondeu dúvidas de telespectadores. Um deles questionou sobre as chuvas na região de Porangatu, divisa de Goiás com o Tocantins. “Sim, não são só dois ou três dias, serão praticamente duas semanas com instabilidade e volumes de chuva que a gente viu. Se não passar dos 100 mm numa semana, vai ficar bem perto disso. Então bastante umidade do solo nos próximos dias na Região Central”, estimou.

Outro telespectador perguntou sobre chuva na região de Gravatá, Pernambuco, região de transição entre Zona da Mata para o Agreste no leste do estado. Segundo o meteorologista, a região não deve ser beneficiada com precipitações nas próximas semanas.

“Entrando nesse detalhe, a gente vê aqui o acumulado da próxima semana, entre finalzinho de outubro e início de novembro, mostrando que a área de maior confiabilidade nas chuvas vai continuar nesta região Central do Brasil. […] Essas regiões mais ao Centro do Brasil, […] continuando com volumes de chuva acima de 80 mm, podendo até passar de 100 mm, 150 mm nessa área de Minas, pegando bem próximo aqui da região do Recôncavo baiano, e também na região sul do Matopiba, uma chuva muito bem vinda no extremo-sul do Maranhão, também sul do Pará”, detalhou.

Veja a previsão completa:

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