EMBRAPA EM AÇÃO

Gliricídia na ILPF: leguminosa pode ser uma carta coringa para o Semiárido

Confira o 9º episódio da nova temporada “Embrapa em Ação” feita na Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE)

A leguminosa Gliricídia pode ser uma verdadeira carta coringa para compor um sistema de integração lavoura-pecuária-floresta no Semiárido. Além de ser um componente arbóreo, a planta serve como um alimento importante. Assista ao vídeo abaixo e confira os detalhes.

O 9º episódio da nova temporada da série “Embrapa em Ação” do Giro do Boi foi ao ar nesta quinta-feira, 20, e deu mais detalhes sobre a gliricídia (Gliricidia sepium).

A planta emerge como uma solução promissora para impulsionar a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) no Semiárido nordestino.

Potencial para a fertilização natural do solo

Gliricídia na ILPF: leguminosa pode ser uma carta coringa para o Semiárido
Bovinos em área de ILPF com Gliricídia. Foto: Divulgação/Embrapa

Essa planta leguminosa, originária da América Central, apresenta uma série de vantagens que a tornam ideal para compor sistemas de ILPF em uma região marcada por longos períodos de estiagem.

A principal vantagem é a capacidade de fixar nitrogênio atmosférico em suas raízes, enriquecendo o solo com esse nutriente essencial para o desenvolvimento de outras culturas agrícolas e pastagens, reduzindo a dependência de fertilizantes químicos.

Arranjo prático da gliricídia para a ILPF no Seminário

Detalhe da Gliricídia que é uma espécie leguminosa forrageira. Foto: Fernanda Birolo/Embrapa Semiárido

Combinada com o pasto de capim corrente, em áreas para pastejo, a gliricída proporciona um manejo mais prático, com acesso direto do gado, sem a necessidade de corte e fornecimento.

O potencial produtivo deste sistema ultrapassa as 30 toneladas de matéria seca ao ano, com uma particularidade: a sombra da gliricídia também ajuda no bem estar dos animais.

Planta muito resistente à seca

A leguminosa é uma das únicas plantas que permanece verde, em meio a sequidão do semiárido brasileiro, principalmente no auge do período seco, por conta da fixação biológica do nitrogênio do solo.

Os índices pluviométricos chegaram a ser inferiores a 200 milímetros de chuva ao ano em algumas regiões do Semiárido.

A planta ainda rende um ganho extra muito importante: bem estar animal. A sombra que ela produz ameniza o calor do sertão nordestino.

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