“COMO GERENCIAR O SEU PASTO”

Planejamento forrageiro: como se monta o cronograma anual da fazenda

Confira o 1º episódio da série “Como Gerenciar o Seu Pasto” apresentado pelo zootecnista e mestre em pastagem e forragicultura Edmar Peluso, sócio-fundador da consultoria Gerente de Pasto

Planejamento forrageiro: como se monta o cronograma anual da fazenda
Planejamento forrageiro: como se monta o cronograma anual da fazenda

Nesta sexta-feira, 28 de junho, o programa Giro do Boi deu início à série “Como Gerenciar o Seu Pasto”, apresentada pelo zootecnista e mestre em pastagem e forragicultura Edmar Peluso, sócio-fundador da consultoria Gerente de Pasto. Assista ao vídeo abaixo e confira as recomendações na íntegra.

O objetivo é orientar os pecuaristas sobre a gestão cultural do pasto, fornecendo dicas sobre planejamento forrageiro, estratégias para a seca, escolha do melhor capim, formação da pastagem, nutrição relacionada ao bebedouro, aguada e cocho, além de como somar os prejuízos com pasto rapado ou passado.

Os quatro pilares da gestão de pastagens

Bovinos em área de pastagem. Foto: Divulgação

Edmar Peluso destaca quatro pilares essenciais para o manejo eficiente das pastagens:

  1. Planejamento forrageiro e estratégico: Consiste em prever e equilibrar a capacidade de suporte dos pastos com a demanda do rebanho ao longo do ano. É necessário identificar a capacidade de suporte mensalmente e contrastá-la com a demanda de pasto do rebanho, considerando nascimentos, compras, ganhos de peso, mortes, abates e vendas.
  2. Treinamento e capacitação: Envolve a formação contínua da equipe e dos gestores em manejo de pastagens, garantindo que todos tenham conhecimento sobre os melhores conceitos de manejo do pastejo.
  3. Monitoramento das pastagens: Realizar monitoramentos sistemáticos das pastagens a cada 30, 40 ou no máximo 60 dias. Esse monitoramento permite ajustar o manejo com base em dados concretos sobre a produtividade dos talhões ao longo da safra.
  4. Análise e revisão de dados: Coletar e analisar dados sobre a produtividade das pastagens e o desempenho do rebanho, utilizando essas informações para afinar o planejamento futuro. Isso inclui a análise da distribuição de chuvas e temperaturas.

Como realizar o planejamento forrageiro?

Vista aérea de piquete de pasto rotacionado. Foto: Reprodução

O planejamento forrageiro envolve equilibrar dois lados de uma balança: a capacidade de suporte dos pastos e a demanda do rebanho.

O primeiro passo é levantar informações e estimar a capacidade de suporte dos pastos mês a mês. Em seguida, deve-se mapear a dinâmica do rebanho, projetando nascimentos, ganhos de peso, vendas e outras variáveis.

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Contraste das análises e estratégias de ajuste

Ao contrastar a capacidade de suporte com a demanda do rebanho, é possível identificar períodos de sobra ou déficit de pasto.

Essa análise permite tomar decisões estratégicas, como aumentar a lotação durante as águas ou planejar ações para a seca, como a formação de áreas para produção de silagem ou feno.

Importância do monitoramento contínuo

Peão no meio da vacada em área de pasto. Foto: Reprodução

O planejamento forrageiro deve ser flexível e ajustado conforme o monitoramento das condições reais da safra. Mudanças climáticas, como atrasos nas chuvas, podem exigir ajustes na nutrição, confinamento ou manejo de pasto.

Um planejamento forrageiro eficaz, combinado com monitoramento contínuo e análise de dados, proporciona uma visão antecipada das necessidades da fazenda, permitindo antecipar desafios e maximizar a produtividade.

A série “Como Gerenciar o Seu Pasto” oferece ferramentas práticas para que os pecuaristas se tornem mais assertivos e eficientes no manejo de suas pastagens.

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