Na série “Como Gerenciar o Seu Pasto” do programa Giro do Boi, Edmar Peluso, zootecnista e especialista em pastagem da Gerente de Pasto, compartilha importantes dicas sobre a formação de lotes para uma colheita de capim eficiente. Um dos erros comuns identificados é o conceito do “lote craque”, que muitas vezes foca somente na terminação animal, mas pode causar um rastro de destruição na pastagem, comprometendo a sustentabilidade da fazenda a longo prazo. Assista ao vídeo abaixo e confira.
Para evitar esse ciclo negativo de degradação, Peluso enfatiza a necessidade de formar rebanhos parelhos. A uniformidade do lote não só melhora a colheita do capim, mas também é crucial para a produtividade global da fazenda.
Pastagens bem manejadas e devidamente dimensionadas asseguram uma colheita eficiente, diminuindo a pressão sobre as plantas e promovendo o crescimento saudável e sustentável do capim.
Equilibrando desempenho e lotação
Edmar pontua que, para maximizar a produção de arrobas por hectare, não é suficiente apenas priorizar o desempenho individual dos animais; é necessário também otimizar a lotação. Idealmente, produtores devem manter cerca de duas a três cabeças por hectare, garantindo tanto a quantidade quanto a qualidade do desempenho.
Este equilíbrio é vital para alcançar metas ambiciosas de produção, como 40 arrobas por hectare ano, uma meta plausível apenas com uma estratégia de manejo integrada.
Para atingir essa produtividade, é essencial não apenas aumentar o número de cabeças por hectare, mas também garantir condições adequadas em termos de nutrição e infraestrutura, como cocho e água suficientes, para que cada animal possa se alimentar adequadamente e beber água, maximizando o uso da pastagem disponível.
Planejamento e manejo contínuos
O manejo eficiente de pastagens requer atenção contínua ao momento de rodar os piquetes. Um lote maior pode comer mais rapidamente, portanto, o monitoramento é essencial para evitar a superexploração das áreas de pastagem.
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Se os piquetes não forem rotacionados no momento oportuno, o consumo de capim diminui, prejudicando o desempenho do animal.
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Peluso destaca a importância do planejamento cuidadoso e da formação de equipes bem treinadas para garantir que cada etapa do manejo seja realizada no momento certo.
Manter o estresse dos animais em níveis baixos, reduzindo práticas como a sodomia e promovendo hábitos tranquilos de pastagem, pode melhorar significativamente o ganho de peso e, consequentemente, a eficiência produtiva.
Conclusão: integração para produtividade
O enfoque em lotes bem formados e no manejo otimizado das pastagens não só evita os impactos negativos dos “lotes craques”, mas também melhora a eficiência da produção como um todo.
Integrar desempenho e lotação, juntamente com práticas de manejo ajustadas conforme as condições das pastagens, facilita uma produção mais sustentável e lucrativa.
A série “Como Gerenciar o Seu Pasto” continua a oferecer valiosas informações para ajudar os produtores rurais a aprimorar suas práticas e maximizar a produtividade de suas fazendas. Clique aqui e assista aos demais episódios de “Como Gerenciar o Seu Pasto”.
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