A pecuária de corte mudou junto com a maneira com que as pessoas se relacionam e fazem negócios. “O que me trouxe até aqui não vai me levar adiante”, disse o zootecnista e consultor Antônio Chaker, diretor da Inttegra, empresa especializada em assessoria de fazendas de gado de corte por meio de métricas gerenciais.
“E o que vai me levar adiante, entregar margens, me tornar uma fazenda top rentável?”, indagou o especialista em participação na edição do Giro do Boi para o lançamento do Benchmarking 2018/19 (*) que foi ao ar originalmente na noite de 21/10. O estudo coordenado pelo Inttegra reúne indicadores de propriedades para que possam ser comparados e, assim, apontar caminhos para os gestores que desejam melhorar produtividade e renda.
Chaker facilitou a vida do produtor e resumiu em seis pontos tudo o que têm em comum as propriedades que estão dentro do top 30% mais lucrativas, segundo o último Benchmarking.
– O conhecimento é a principal ferramenta de produção
– Intensificar a gestão deve ocorrer antes da intensificação da produção;
– Manejo de pasto deve ser o principal tema técnico para os gestores;
– Aumento da taxa de lotação é uma construção de longo prazo;
– A estratégia que o produtor desenvolve para a entressafra determina seu sucesso econômico;
– Conhecer o layout da fazenda.
O zootecnista informou ainda quais são as características comuns entre os líderes destas propriedades mais lucrativas: criatividade, espírito de liderança, cultura da mudança permanente e espírito de colaboração.
Pelo vídeo abaixo é possível assistir o bloco completo do programa especial de lançamento do Benchmarking 2018/19 em que Chaker resume o perfil das melhores fazendas e dos melhores líderes quando se trata de pecuária de corte:
* O estudo do Benchmarking está em sua sétima edição, é feito desde 2012, e reúne números de propriedades incluídas em realidades diversas de produção por todo o Brasil e América Latina para efeito de comparação de desempenhos e indicação de referências. Nesta última safra, entre 1º de julho de 2018 e 30 de junho de 2019, foram analisados os dados de 378 fazendas em 12 estados do Brasil, além de Paraguai e Bolívia, propriedades que contam com 5.251 colaboradores, reúnem um rebanho de 1,64 milhão de animais distribuídos em uma área de 1,35 milhão de hectares de pastagem e faturam, em conjunto, R$ 1,76 bilhão.